ALLAN PEREIRA
Da Redação
Sem espaço na esquerda ou na direita, a médica e empresária Natasha Slhessarenko (PSB) recuou da disputa ao Senado e deve compor chapa para as eleições proporcionais majoritárias, segundo informação apurada pelo MidiaJur.
O recuo de Natasha veio depois que o governador Mauro Mendes (União Brasil) fechou o palanque com o senador Wellington Fagundes (PL) e pôs fim a possibilidade do palanque aberto, que durou todo o período de pré-campanha, no final da tarde desta sexta-feira (05).
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Após isso, Natasha tentou buscar guarida junto a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), mas a relutância do presidente do PSB em Mato Grosso, deputado Max Russi, fez com que não se concretizasse a aliança.
Russi é da base de Mauro e fez todos os esforços para permanecer com o governador, apesar do PSB participar da federação com o ex-governador Geraldo Alckmin como candidato da sigla a vice-presidente da República, juntamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As lideranças da federação chegaram a declarar que estariam de "braços abertos" para receber Natasha, chegando a oferecer o posto de vice na candidatura ao Governo da primeira-dama Márcia Pinheiro, ou primeira suplente na chapa ao Senado do deputado federal Neri Geller (PP).
Natasha, inclusive, teria recebido uma ligação de Alckmin para permanecer na disputa ao Senado.
Pelo grupo da direita, o deputado e a médica passaram a manhã e a tarde desta sexta, último dia para a realização das convenções partidárias e definição das candidaturas, com o governador e o vice Otaviano Pivetta (Republicanos).
Russi e Natasha também chegaram a se encontrar com Neri e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), principais articuladores da federação, mas não avançaram nas negociações.
Mas isolada e sem chance de apoio, ou ter tido tempo para costurar a aliança com outros partidos, Natasha teria optado pelo recuo da disputa. A informação é que ela vá para a chapa proporcional de deputado federal ou estadual. Ainda não há informação para qual cargo ela vai enfrentar.
A médica ainda não se pronunciou oficialmente sobre a sua desistência. A reportagem do MidiaJur tentou contato por telefone e WhatsApp, mas não teve retorno. A expectativa é que ela faça uma coletiva para divulgar o rumo tomado ao fim do prazo das convenções.
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