ALLAN PEREIRA
Da Redação
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) vai esperar a decisão oficial do governador Mauro Mendes (União Brasil) sobre o palanque aberto aos candidatos ao Senado e deixar em aberto a possibilidade de se coligar com a legenda, além do Partido Liberal (PL), nas eleições deste ano.
A resolução foi tomada na tumultuada convenção partidária da sigla, no Delmond Hotel, no final da tarde desta quarta-feira (04).
Para o Senado, os candidatos do MDB estarão liberados para apoiar os nomes de sua preferência, sendo que há um racha no partido em torno de dois nomes - o deputado federal Neri Geller (PP) e o senador Wellington Fagundes (PL).
O MDB não terá candidatos próprios para este dois cargos; apenas para as chapas proporcionais de deputado estadual e deputado federal.
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Em relação ao apoio para o candidato ao Senado, a divisão dentro do MDB fica bem representada pelos atuais comandantes, sendo que o presidente, deputado federal Carlos Bezerra, apoia a candidatura de Neri Geller. Enquanto isso, a vice-presidente do partido, deputada estadual Janaina Riva, apoia Fagundes, que é seu sogro.
"Ontem, nós fizemos uma reunião com o presidente Bolsonaro e mais de 80% dos nossos prefeitos vão apoiar tanto o Wellington como Bolsonaro. É claro que, pela decisão de hoje, o combinado é entre nós é não polemizar. O Bezerra e o Juarez devem seguir, assim como o Silvano, com o Neri. Os demais deputados, candidatos e prefeitos com o senador Wellintgton", disse Janaína.
Segundo Bezerra e Riva, a sigla aguarda a convenção do União Brasil que vai oficializar a candidatura de Mauro para fazer a coligação.
"Nós vamos com o governador Mauro Mendes. O partido decidiu isso. Ficou decidido a liberação para Senado e nós estamos aguardando amanhã a convenção do governador. A expectativa hoje aqui é da maioria é que haja uma coligação com o senador Wellington Fagundes e nós vamos trabalhar pela reeleição dos dois", disse Janaína.
O MDB espera o governador Mauro Mendes firmar o compromisso feito com Bezerra e o deputado estadual Max Russi, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), para manter o palanque aberto a candidatura ao Senado para Fagundes e a empresária Natasha Slhessarenko.
Além do MDB, o União Brasil também está fechando a coligação com mais seis siglas - Partido Liberal, Republicanos, Podemos e Pros.
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