DA REDAÇÃO
Milhões de trabalhadores brasileiros irão receber o 13º salário, uma gratificação que pode ser utilizada de forma estratégica. No entanto, a falta de conhecimento sobre o uso desse recurso pode comprometer a saúde financeira e desestabilizar o planejamento para o ano seguinte. A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até 30 de novembro, e a segunda parcela até 20 de dezembro.
A palavra-chave é cautela. Líder regional da XP em Mato Grosso, a especialista Gilvania Rufino alerta que a entrada do 13º salário pode ser uma ótima oportunidade para as pessoas organizarem suas finanças e iniciarem um planejamento financeiro.
“Gastar tudo nessa época, em que os preços dos produtos estão mais altos por conta da movimentação do comércio, não é uma boa estratégia. Além disso, você perde a oportunidade de fazer seu dinheiro render, deixando para gastá-lo num momento mais oportuno”, afirma a especialista.
O ideal, segundo ela, é aproveitar a entrada desse recurso extra para ajustar seu fluxo financeiro, ou seja, pagar as dívidas e começar a aplicar em investimentos de baixo risco e mais liquidez, tais como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa, que são alternativas mais seguras para investidores iniciantes.
Entusiasta da educação financeira, Gilvania Rufino acredita que, ao regularizar seu fluxo financeiro com a chegada do 13º, o trabalhador conseguirá ter sobras no seu orçamento, o que lhe permitirá iniciar um planejamento.
“O ideal é guardar 30% de seu salário mensal, porém é possível começar a aplicar em investimentos com uma quantia de até R$ 100. O importante é a pessoa ter um objetivo e, de preferência, procurar um assessor de investimentos para construir o seu planejamento”, diz. Com o tempo e à medida que ganhar conhecimento, o investidor iniciante poderá diversificar seus investimentos garantindo um futuro mais tranquilo para ele e sua família.
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