LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O juiz André Luiz de Andrade Pozeti aposta na sua experiência dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para que seja reeleito a juiz membro-substituto na categoria jurista para o tribunal, cargo que ocupa há dois anos.
Também figuram na lista tríplice e concorrem à vaga os advogados Marcelo Antônio Theodoro e Armando Biancardini Cândia, no entanto, Pozeti acredita que “saiu na frente” devido à experiência que acumula na Justiça Eleitoral mato-grossense.
“Quando eu assumi a vaga, assumi no lugar destinado ao jurista Eduardo Jacob, que estava afastado naquele período. Embora seja substituto, tomei posse e assumi a cadeira, que estava vaga, de titular. Atuei mais de 9 meses no pleno”, relatou.
Com 19 anos de advocacia, Pozeti acumula mais de 12 anos de atuação em Direito Eleitoral, área em que é especializado. Ele conta que escolheu este ramo pela celeridade e elenca a evolução que a Justiça Eleitoral obteve no Estado nesse período.
“Houve grande avanços no tocante à celeridade processual, a Justiça Eleitoral é uma das justiças mais céleres que temos no Estado, assim como a justiça trabalhista. São órgãos em que se pode peticionar eletronicamente, onde existe uma facilidade muito grande para atuar, os prazos são rápidos, é uma justiça muito dinâmica”, elogiou.
O desempenho que teve dentro do TRE-MT nesses dois anos, é tido por Pozeti como um ponto a mais em seu favor na disputa pela vaga.
“ Eu me dedico quase que exclusivamente ao tribunal, porque o presidente me nomeou como membro conselheiro da EJE (Escola Judiciária Eleitoral). Então quando eu não estou atuando no pleno, votando como juiz eleitoral, estou como membro da EJE”, explicou.
Em uma possível segunda gestão, o advogado assegura que irá priorizar o planejamento para as eleições de 2014, assim como colocar em prática projetos para a Escola Judiciária Eleitoral, como a “elaboração de cursos de aperfeiçoamento para o pessoal do ramo administrativo, para os assessores, assim como para os próprios juízes”.
Mudança de carreira
André Pozeti atribui sua escolha de trocar a advocacia pela magistratura à “paixão pelo Direito”. Segundo ele, é interessante à sociedade e ao próprio Judiciário ter a visão de um jurista para que as decisões tomadas ocorram de forma democrática e com pluralidade de ideias.
“Essa vaga para o advogado oportuniza que possamos representar a Ordem junto ao pleno e é importante a opinião do jurista, juntamente com o juiz de direito, o juiz togado e com os desembargadores, porque o advogado costuma ter uma ideia diferenciada do juiz togado”, finaliza.
Eleição
Dos quatro advogados que se inscreveram para a vaga, três (Pozeti, Theodoro e Cândia) tiveram suas inscrições deferidas pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). Apenas a advogada Cristiane de Almeida Coutinho teve sua candidatura indeferida pela não comprovação de 10 anos no exercício da advocacia.
A lista tríplice, após a aprovação pelo TJ-MT, é encaminhado à Justiça Eleitoral para confirmação. Após este processo, a Justiça Eleitoral envia os nomes para a presidente Dilma Rousseff, a quem cabe a escolha.
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