DA REDAÇÃO
COM MPE
Falta de estrutura dos órgãos públicos para a realização de ações ao combate à prostituição infantil e omissão dos pais em relação à problemática foram os principais problemas apontados durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (19), na Promotoria de Justiça de Porto Alegre do Norte. Participaram das discussões representantes do Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, Centros de Referência e Assistência Social, Conselho de Segurança, entre outras entidades.
De acordo com a promotora de Justiça Substituta, Luciana Fernandes de Freitas, durante a reunião foi denunciado o envolvimento de caminhoneiros com a prostituição infantil. Além de Porto Alegre do Norte, o município de Confresa também está enfrentando problema semelhante.
“Foi proposto a realização de um trabalho ostensivo com a Polícia Militar e demais órgãos públicos para realização de abordagem nos locais de maior incidência de motoristas de caminhões, com fito de evitar a exploração sexual de menores”, afirmou a promotora de Justiça.
Segundo ela, também serão realizadas palestras para os representantes das empresas de caminhões sobre a problemática. Outra linha de atuação será a elaboração de cronograma recreativo para crianças e adolescentes nas escolas. “Também vamos propor a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com os organizadores de eventos noturnos para que se discipline melhor a organização e a entrada de menores nos recintos”, acrescentou.
No próximo mês, conforme a promotora de Justiça, o grupo voltará a se reunir para dar continuidade às discussões. Na ocasião, serão avaliadas as ações já implementadas e discutidas novas estratégias de atuação
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