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ÚLTIMAS NOTÍCIAS Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2018, 15:09 - A | A

27 de Fevereiro de 2018, 15h:09 - A | A

ÚLTIMAS NOTÍCIAS / ASSASSINATO DE PREFEITO

Médica faz postagens da cadeia e promotor pede revista em cela

Yana Fois Coelho Alvarenga está presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO



A médica Yana Fois Coelho Alvarenga, uma das acusadas pelo assassinato do prefeito de Colniza (1.065 km a Noroeste de Cuiabá), Esvandir Antonio Mendes, tem postado várias mensagens na página dela no Instagram de dentro da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

Diante da situação, o  promotor de Justiça Willian Oguido Ogama, de Colniza, pediu à Justiça a manutenção da prisão preventiva da médica e à direção da unidade prisional, uma revista na cela onde a médica está.

Yana  é casada com o empresário Antônio Pereira Rodrigues, acusado de ser o mandante do assassinato do prefeito Esvandir. Além deles, também são réus Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva, que seriam os executores do crime.

“Este órgão recebeu imagens de prints da rede social em que aparecem postagens realizadas neste final de semana com a conta de rede social “Instagram” da denunciada Yana Fois Alvarenga Coelho, que se encontra presa preventivamente. Uma delas com os seguintes dizeres: ‘Titia já chega para morder’”, diz trecho do documento.

Willian Ogama argumentou que Yana foi denunciada pela prática de diversos delitos, dentre eles homicídio contra o prefeito Esvandir Antônio Mendes, "sendo o somatório das penas máximas superior a 04 (quatro) anos, de modo que os fatos trazidos na exordial, corroborados pelos documentos que o acompanham correspondem ao fumus comissi delicti".

Para o promotor, a prisão preventiva dela deve ser mantida, já que mesmo presa continua tendo acesso às redes sociais e tendo contato com o "mundo exterior".

"Solta, a interferência será ainda mais acentuada, havendo riscos concretos dessa incidir em testemunhas arroladas no processo, bem como na ocultação de objetos e outras provas", pontuou.

 

Outro lado

A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que as revistas são realizadas diariamente nas unidades penais de Mato Grosso, entre elas a Ana Maria do Couto May.

"Nenhuma das reeducandas tem acesso a computadores ou qualquer tipo de aparelho que possa realizar postagens nas redes sociais. É importante lembrar que este tipo de atualização no Instagram ou em outra rede social pode ser feita mediante senha do usuário por alguém de fora da unidade, como amigos ou parentes”, diz a Sejudh, em nota.

O crime

Reprodução

prefeito

O prefeito de Colniza Esvandir Antônio Mendes, morto em dezembro de 2017

Esvandir Mendes conduzia uma Toyota SW4, quando foi interceptado pelos criminosos, que estavam em um veículo SUV preto, a cerca de sete quilômetros da entrada de Colniza. No carro ainda estavam a sua esposa, seu genro e o secretário de Finanças Admilson dos Santos, que ficou ferido.

O veículo foi ao encontro da caminhonete do prefeito e vários disparos foram feitos contra ele, que ainda conseguiu dirigir, mas morreu no perímetro urbano da cidade. 

Outros dois disparos feriram o secretário, sendo um na perna esquerda e outro nas costas. A esposa e o genro de Mendes saíram ilesos. 

Antônio Pereira Rodrigues Neto, Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva foram presos, em uma estrada entre Juruena e Castanheira (880 e 735 km a Noroeste da Capital, respectivamente), 12 horas após o crime.

Eles estavam em um Fiat Uno cinza, quando foram abordados por uma viatura da Polícia Civil.

Dentro do automóvel, foram apreendidos R$ 60 mil em dinheiro. O montante estava em pacotes do Banco do Brasil.

Durante as investigações, a Polícia descobriu a participação de Yana no crime. Ela foi detida no dia 24 de dezembro. Junto com a médica, a Polícia ainda apreendeu um adolescente de 15 anos, irmão de Antônio, que também teria participado da trama, mas não foi denunciado por ser menor.

Os quatro acusados vão responder pelos crimes de homicídio qualificado - por motivo torpe, promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima -, homicídio tentando, corrupção de menores, entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo produto de furto.

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