Sábado, 21 de Dezembro de 2024
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Sábado, 21 de Dezembro de 2024
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

QUESTÃO DE ORDEM Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011, 19:27 - A | A

14 de Dezembro de 2011, 19h:27 - A | A

QUESTÃO DE ORDEM /

Delegacia Fazendária

Investigação sigilosa "vazou" antes de deflagração

DA REDAÇÃO



Não é a primeira vez que uma investigação da Delegacia Fazendária "vaza" antes da hora. Hoje, o órgão da Polícia Judiciária Civil deflagrou a Operação "Cartas Marcadas", que investiga um esquema fraudulento de pagamentos e compensações de cartas de créditos do governo estadual. O problema é que o "boato" de que a operação seria deflagrada já estava rodando os corredores dos poderes mato-grossenses há muito tempo, inclusive sobre o suposto envolvimento do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) e de outros secretários de Estado.

A Delegacia Fazendária já provou que não consegue, digamos, "segurar" investigações sigilosas. É só lembrar a Operação Crepúsculo, que investigou o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Lutero Ponce (PMDB). Um dia antes da operação, quando teve sua prisão decretada, Lutero simplesmente "sumiu do mapa" e só reapareceu com um Habeas Corpus em mãos. Outra investigação sigilosa envolvendo um magistrado de Mato Grosso acabou sendo abortada, depois que ele próprio descobriu que a Delegacia estava investigando seu filho, advogado, por suposta participação em esquema de direcionamento de processos no Tribunal de Justiça. O próprio magistrado foi tomar satisfação com outros membros do TJ, de onde partiram as primeiras investigações da Corregedoria-geral de Justiça. Detalhe: com cópias da investigação em mãos!

Outro caso emblemático foi a Operação Ação Imediata, que investigou fraudes em licitações da então Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e que envolvia um ex-assessor do então-todo-poderoso Luiz Antonio Pagot. Coincidência ou não, a delegada responsável pelo inquérito foi transferida para o Cisc Coxipó, após a deflagração da tal operação.

É claro que perguntar não ofende, mas será que a Delegacia Fazendária tem condições de investigar crimes cometidos por membros da administração estadual? Já que ela própria é subordinada à Secretaria de Segurança Pública, pasta gerida diretamente pelo governador do Estado? Já que sugerir também não ofende, é evidente que uma investigação desse porte deveria estar a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao Ministério Público Estadual, ou da Polícia Federal (caso haja vínculo de competência, claro)!

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Motociclista morre em acidente no Jardim Vitória
#GERAL
TRÂNSITO
Motociclista morre em acidente no Jardim Vitória
Secretaria libera trânsito nas duas vias do Portão do Inferno
#GERAL
ATÉ 6 DE JANEIRO
Secretaria libera trânsito nas duas vias do Portão do Inferno
Caminhão desaparecido é encontrado em fazenda após registro de furto
#GERAL
DESFECHO
Caminhão desaparecido é encontrado em fazenda após registro de furto
Praça no loteamento Rodoviária Parque homenageia ex-servidor Sylvio Feitosa
#GERAL
Praça no loteamento Rodoviária Parque homenageia ex-servidor Sylvio Feitosa
Operação fecha garimpos ilegais e destrói máquinas em terra indígena
#GERAL
SARARÉ
Operação fecha garimpos ilegais e destrói máquinas em terra indígena
Bombeiros fazem a retirada de anel preso em dedo de mulher em MT
#GERAL
DESESPERO
Bombeiros fazem a retirada de anel preso em dedo de mulher em MT
Confira Também Nesta Seção: