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POLÍTICA Quinta-feira, 03 de Abril de 2025, 10:28 - A | A

03 de Abril de 2025, 10h:28 - A | A

POLÍTICA / ESCUDO ELEITORAL

Vereadora é presa pela PF e afastada do cargo por ligação com facção



A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi presa, na manhã desta quinta-feira (3), na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal, em um condomínio da Zona Leste de Teresina. Ela também foi afastada do cargo na Câmara Municipal da capital pela Justiça Eleitoral do Piauí.

Segundo a PF, há indícios de que a campanha que elegeu a vereadora, em 2024, foi custeada com "recursos ilícitos oriundos de facção criminosa" e "desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental".

"A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre candidata eleita ao cargo de vereadora na capital piauiense e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado", informou a polícia.

Tatiana foi eleita para o primeiro mandato na Câmara Municipal de Teresina (CMT), em outubro de 2024, com 2.925 votos.

Em março de 2025, o secretário de Planejamento do Piauí e então presidente municipal do PSB, Washington Bonfim, a afastou da função de secretária-geral do partido e justificou que aguardava os resultados da operação da PF.

A audiência de custódia da vereadora está marcada para a manhã de sexta-feira (4), na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), em Teresina.

Medidas judiciais
Ao todo, duas pessoas foram presas preventivamente: a vereadora e seu companheiro Alandilson Cardoso, que já está preso, desde novembro de 2024, suspeito de tráfico de drogas.

Uma pessoa que tinha um mandado de prisão preventiva em aberto também foi presa durante a deflagração da operação.

A Justiça Eleitoral determinou a suspensão das atividades da ONG Vamos Juntos, fundada por Tatiana, e impediu que a instituição receba qualquer novo aporte de recursos.

Além de Tatiana, duas pessoas foram afastadas de suas funções públicas em cargos em comissão na CMT, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e na Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi).

A PF fez buscas e apreensões em três endereços ligados aos suspeitos em Teresina e Timon (MA). O juiz eleitoral proibiu que os investigados afastados frequentem os locais em que trabalhavam e mantenham contato com outros servidores.

Em nota, a Sesapi destacou que está prestando todas as informações solicitadas aos órgãos competentes. O g1 entrou em contato com a Alepi e aguarda posicionamento.

Situação na Câmara
O procurador-geral da Câmara de Teresina, Pedro Rycardo Couto, afirmou à imprensa que a servidora da Casa alvo da operação da PF era lotada no gabinete da vereadora e foi exonerada em janeiro de 2025.

Quanto à cassação de Tatiana, o procurador-geral explicou que a perda do mandato só pode ser discutida depois que haja uma condenação transitada em julgado – ou seja, quando não houver mais chance de recurso.

A vaga de Tatiana na Câmara deve ser assumida pelo primeiro suplente de vereador do PSB Leondidas Júnior, que recebeu 2.262 votos nas eleições de 2024.

Pedro Rycardo apontou que o suplente será convocado para assumir a cadeira apenas 60 dias após o afastamento da vereadora.

Primeira fase da operação
Em dezembro de 2024, a instituição Vamos Juntos, na Zona Norte de Teresina, foi alvo de buscas pela PF na primeira fase da Operação Escudo Eleitoral.

O objetivo, segundo a polícia, era apurar "a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das eleições municipais de 2024".

Na época, a PF apreendeu R$ 100 mil em espécie na sede da instituição mantida pela vereadora e em outro local.

A polícia afirmou que investigava indícios de lavagem de dinheiro e financiamento de campanha eleitoral com recursos de uma organização criminosa.

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