MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O deputado Eduardo Botelho (DEM) pediu vista a adiou a segunda votação de um projeto de lei que pretende proibir a cobrança do "passaporte da vacina" contra a Covid-19 em Mato Grosso.
A proposta entrou na pauta desta terça-feira (7), com forte presença de pessoas favoráveis nas galerias.
Além de Botelho, haverá vista compartilhada com os deputados Gilberto Cattani (PSL), Elizeu Nascimento (PSL), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT) e Dr. João (MDB).
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O projeto de lei n° 780/2021 é da deputada Janaina Riva (MDB).
Mais de 50 pessoas estavam na galerias da Assembleia, com faixas contra a exigência do comprovante vacinal em comércios, igrejas, órgãos públicos e outros estabelecimentos.
Eles utilizavam palavras de ordem como "liberdade" e pediam a aprovação da proposta.
Em cidades como Cuiabá e Rondonópolis, as prefeituras têm implementando a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19.
A medida é vista como forma de incentivar que as pessoas se imunizem contra a doença.
Botelho justificou que precisava estudar melhor a proposta.
O democrata citou os casos de pequenos comércios e também de igrejas e outros templos religiosos, que não teriam condições de exigir o "passaporte".
DECRETO - Por meio do Decreto nº 8.832, assinado na última quarta-feira (1º), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) determinou que o cartão de vacina, também chamado de "passaporte" e o teste PCR serão obrigatórios nos estádios, ginásios esportivos, cinema, teatro, museu, salão de jogos, casa de shows e apresentação artística em geral, em Cuiabá.
Para hospitais públicos e privados e órgãos públicos municipais, será necessário apresentar o cartão vacinação.
As exigências valerão também para adolescentes acima de 12 anos.
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