DA REDAÇÃO
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) não considera que o rompimento do contrato para a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), em Cuiabá e Várzea Grande, vá prejudicar a sua candidatura à vaga de titular no Governo em 2026. Segundo ele, está claro para a população que o Estado cumpriu com as suas responsabilidades e que o erro foi do Consórcio BRT Cuiabá, responsável pela obra.
“O Estado fez um processo de licitação dentro da legalidade e a empresa vencedora parecia ter todas as condições de realizar a obra no tempo previsto. Infelizmente, é mais uma frustração de tantas que tivemos. [...] O nosso governo, desde o início, cumpriu 100% os contratos e pagou 100% em dia todos os seus compromissos”, afirmou.
Pivetta argumentou que, no Brasil, é prática comum de construtoras disputarem licitações mesmo sem ter condições de executar as obras públicas. O objetivo das empresas seria “fazer o Estado de bobo” por meio de aditivos contratuais.
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“Infelizmente, no Brasil, é um festival de ratos de licitação. Gente que não tem capacidade de executar, mas que acha que o Estado é o bobo, o Estado pode ser assaltado. E aqui no Mato Grosso, neste momento, não é assim”, garantiu.
Imbróglio
O governador Mauro Mendes (União) decidiu, no último dia 5 de fevereiro, rescindir o contrato com o Consórcio BRT Cuiabá, formado por três empresas, motivado pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue no final de 2024.
Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do Governo.
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