Da Redação
A defesa da atriz pornô Tigresa Vip afirmou por meio de nota enviada nesta quarta-feira (01) que o pedido do Partido dos Trabalhos na Justiça para barrar a atriz pornô de se filiar no partido é “autoritário e truculento”.
O advogado Paulo Lemos, que faz a defesa de Tigresa, conseguiu reverter judicialmente a decisão do PT de excluir a filiação de Tigresa. A agremiação entrou com recurso nesta quarta-feira contra a decisão.
“É somente mais um recibo do pensamento autoritário e comportamento truculento que vêm norteando tais excrescências ditatoriais nas decisões tomadas nesse caso contra uma filiada que não fez absolutamente nada de errado e têm sido vítima de um violento processo contra si”, diz trecho da nota enviada pelo advogado da atriz pornô.
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“Na verdade, trata-se de imperícia grotesca e/ou má-fé sem precedente por parte de alguns dirigentes e mandatários, que cada vez mais deixam as vísceras de fora, já não mais só de medo, mas de completo desespero, por um cálculo eleitoral acéfalo”, completa outro trecho do recurso.
Oficialmente o PT diz que Tigresa foi desfiliada do partido por realizar um registro incorreto durante o processo de filiação. Um áudio vazado da deputada federal Rosa Neide (PT) mostrou que líderes do partido temem ser "chacota nacional” por conta da atriz.
Nos bastidores, fala-se também que Tigresa poderia tirar votos diretamente do deputado estadual Valdir Barranco (PT), pois disputaria pelo eleitorado de pequenos agricultores do norte do estado, onde Barranco possui influência política e eleitoral.
LEIA A NOTA COMPLETA:
Nota de Defesa da Ester Sobre o Suposto Recurso Contra Sua Filiação
Com relação ao suposto recurso interposto pela Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso, conforme noticiado na imprensa, em face da decisão que determinou o revigoramento da sua filiação, quanto ao argumento de que o contraditório e a ampla-defesa foram garantidas ante e-mail encaminhado após a decisão de suspensão, sem edital, sem processo, sem ouvir a correligionária antes da decisão, não depois apenas comunicar, seria cômico, caso não fosse trágico.
Se realmente consta essa fala no recurso, além de vexatório, é um escárnio perante a Constituição Federal da República, bem como todas leis, jurisprudência e literatura sobre o assunto.
Na verdade, trata-se de imperícia grotesca e/ou má-fe sem precedente.
É somente mais um recibo do pensamento autoritário e comportamento truculento que vêm norteando tais excrescências ditatoriais nas decisões tomadas nesse caso contra uma filiada que não fez absolutamente nada de errado e têm sido vítima de um violento processo contra si, por parte de alguns dirigentes e mandatários, que cada vez mais deixam as visceras de fora, já não mais só de medo, mas de completo desespero, por um cálculo eleitoral acéfalo.
Espera-se que nada disso tenha ocorrido, pois será acachapante e humilhante para os em teoria recorrentes."
Paulo Lemos é especialista em Direito Eleitoral e Professor de Direito Constitucional.
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