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DA REDAÇÃO

A tarifa de pedágio da BR-163 entre Itiquira e Sinop, sob concessão da Nova Rota do Oeste, foi reajustada em 16,6% e passou a ser cobrada a partir desta segunda-feira (8). O aumento foi dado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que é responsável por fazer os cálculos que serão cobrados nas praças.

Segundo a concessionária, o reajuste é previsto em contrato e se refere à atualização da inflação (IPCA) de 2018 a 2022, que não foi incorporada à cobrança à época do período apurado por conta da indefinição sobre o futuro do contrato. O Governo de Mato Grosso assumiu a concessionária na semana passada, por meio da empresa de economia mista MT Participações e Projetos S/A (MT Par).

A Nova Rota do Oeste aponta que o índice ainda é abaixo da inflação acumulada no período apurado, que ficou em 31%, visto que na metodologia há os descontos por penalidades pela não execução das obras previstas em contrato.

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Na prática, as tarifas serão reajustadas em 16,6% e passam a ter valores entre R$ 4,40 e R$ 8,20, por eixo, de acordo com a área de abrangência de cada praça de pedágio, conforme definido no contrato de concessão. Confira a tabela abaixo.

A Concessionária reforça que 100% dos valores arrecadados nas praças de pedágio são revertidos em melhorias na rodovia e benefícios aos usuários da BR-163. Entre os trabalhos realizados estão os serviços operacionais, que compreendem desde o recolhimento de objetos na pista à prestação de socorro e resgate de vítimas de acidentes, sempre com foco na garantia da segurança e preservação da vida.

Para assegurar a cobertura de todo o trecho sob concessão, a Rota do Oeste conta com 18 bases de Sistema de Atendimento ao Usuários (SAU), uma a cada 47 quilômetros, em média. As unidades dispõem de ambulância, guincho leve, guincho pesado e equipes de inspeção que monitoram toda a rodovia. Há ainda cinco caminhões pipas para atender a ocorrências que envolvem fogo ou risco de incêndio.

Nova administradora

Desde a tarde desta quinta (4), a Odebrecht Transport (OTP) não faz parte da administração da rodovia, tendo deixado a Concessionária Rota do Oeste. A MT Par assumiu a concessão no lugar da empresa.

A direção corporativa da Nova Rota será trocada por nomes indicados pelo MT Par - que terá o ex-senador Cidinho Santos (PP) e dois secretários de Estado formando o Conselho Executivo -, enquanto o corpo de funcionários deverá permanecer na empresa.

A troca de comando se deu por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ANTT. O acordo permitiu que a MT Par comprasse o controle acionário no lugar da Odebrecht Transport (OTP). A previsão é de investir mais de R$ 7 bilhões em oito anos, sendo R$ 1,2 bilhão apenas na conclusão da duplicação da rodovia.

(Com informações da assessoria)

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