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ALLAN PEREIRA
Da Redação

O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB), concordou com o estudo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que identificou contaminação por agrotóxicos nas águas superficiais, subterrâneas e de abastecimento nas áreas urbanas e rurais do município.

Para Pátio, o ponto de captação para abastecer a água do município é mais poluída do que quando o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis Terezinha Silva de Souza (Sanear) recebe para trata-la.

“Se você captar água na montante [na direção da nascente] da nossa captação, ela é mais poluída do que na jusante [direção da foz do rio]. Quando eu utilizo a água e trato ela e jogo no rio, ela está mais pura do que na montante. Aí eu tenho que concordar [com estudo da UFMT]”, disse.

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"Toda população de Rondonópolis está exposta a produtos altamente perigosos", diz estudo da UFMT

Para pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), toda população de Rondonópolis foi potencialmente atingida por produtos altamente perigosos.

Nas análises, foram detectados quatro ingredientes ativos de agrotóxicos em amostras de água, sendo eles: Atrazina (herbicida), Carbendazim (fungicida), Carbaril (inseticida) e Clomazona (herbicida).

Em termos de grau de toxicidade humana, os quatro Ingredientes Ativos observados pelos pesquisadores são classificados como mediamente e altamente tóxicos. Quanto aos riscos ambientais, os compostos são classificados como perigosos e muito perigosos ao meio ambiente.

Pátio conta que não viu o estudo, mas afirma que tem que combater “qualquer coisa que não é correta”.
“Nós temos que fazer a preservação ambiental. Todos defendem isso aí”, diz.

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