DA FOLHA.COM
O juiz federal Fernando Tourinho Neto, membro do Conselho Nacional de Justiça, considera "corretíssima" a decisão provisória do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello.
Para ele, o STF manterá a liminar, pois "não vai deixar a corregedoria do CNJ ser um poder autoritário, ditatorial, enfim um monstro, porque no final vai ser difícil liquidá-lo".
Em viagem de férias a Orlando (EUA), Tourinho Neto disse não ver problemas no fato de a decisão ter sido tomada na véspera do recesso do Judiciário.
Ele afirma que Marco Aurélio tentou levar o debate ao plenário da corte, mas os colegas diziam que seria melhor esperar. "Evidentemente, essa questão não deveria ficar para o próximo ano", diz.
Tourinho Neto é vice-presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), entidade que tem criticado a conduta de Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça.
Conforme a Folha mostrou no sábado, um grupo de juízes federais condena a atuação da Ajufe. Para Tourinho Neto, essa reação é fruto do processo eleitoral da entidade.
No último dia 11, em entrevista ao blog "Interesse Público", da Folha, Tourinho Neto havia afirmado ser "uma excrescência, uma inconstitucionalidade" a corregedoria do CNJ investigar como se estivesse agindo judicialmente.
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