LETICIA AVALOS
DA REDAÇÃO
O prefeito diplomado de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), revelou que fez articulações com os deputados estaduais e federais para poder receber emendas parlamentares. O objetivo é receber recursos para investimentos, principalmente, na área da Saúde.
A LOA (Lei Orçamentária Anual) foi aprovada ontem na Assembleia Legislativa. Segundo o bolsonarista, a articulação foi realizada com os 24 deputados.
"As emendas acho que destinaram. A gente pediu aos deputados estaduais e também aos federais que destinassem os recursos. Todo recurso é necessário numa cidade que está com quase 1 bilhão de dívidas na área da Saúde", frisou o prefeito, destacando que receberá uma 'herança maldita' da atual gestão.
"É uma preocupação que o Emanuel deixou claro na própria audiência no Tribunal de Justiça, que não vai deixar 1 centavo no cofre. E a gente tem empresas com três, quatro folhas em atraso", alertou.
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Abílio prevê que terá que fazer uma grande articulação com as empresas que estão com pagamentos atrasados do município. "Como você renegocia com as empresas no começo da gestão, principalmente as da Saúde, sem o dinheiro no caixa. Essa é a preocução que a gente viu e fizemos isso na frente do desembargador, na frente do Tribunal de Contas. Uma intervenção não vai bastar se não tiver dinheiro. A intervenção vai fazer o que para renegociar as dívidas e voltar as atividades da empresa", questionou.
O futuro prefeito destacou que, com os números da transição, descobriu que a situação da Saúde da Capital estão piores que imaginava. "Sabe quando você sabe que está ruim, mas não sabe que está tão ruim assim? Pois é, está tão ruim assim", falou.
De acordo com o prefeito diplomado, a situação traz para a população uma sensação de impunidade, já que a Saúde foi alvo de diversas operações e responsável por dois afastamentos de Emanuel Pinheiro do cargo. "Isso demonstra uma impunidade no processo como um tudo. Fica as vezes até risonho que você pode ser punido (por ter contas de campanha rejeitadas), enquanto outros passaram 8 anos lá e sequer houve qualquer tipo de punição", colocou o futuro gestor.
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