LÁZARO THOR
Da Redação
Cerca de 350 pessoas ocupam, neste momento, a sede da Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso (DPE), situada no Centro Político Administrativo (DPE). Na capital, o grupo está acampando na Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As famílias também ocuparam também pátio da Justiça Federal.
De acordo com o representantes do movimento, a ocupação faz parte da "3ª Semana de Resistência Camponesa", em Cuiabá (MT). Os manifestantes pedem a reestruturação do Núcleo Agrário da DPE de Mato Grosso.
"São milhares de famílias camponesas no estado em extrema situação de vulnerabilidade, que dependem exclusivamente do atendimento do órgão. O fortalecimento do núcleo é essencial devido a existência da Vara Especializada em Direito Agrário da Justiça Estadual, a qual centraliza todos os processos relacionados aos conflitos fundiários coletivos do estado", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa do Fórum Popular Sociambiental de Mato Grosso (Formad).
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Os integrantes do movimento querem a constituição de uma equipe técnica multidisciplinar, e que sejam nomeados defensores(as) públicos que tenham perfil, conhecimento e sensibilidade para as causas do campo.
As famílias pedem também um atendimento diferenciado por parte da DPE, devido às pessoas que necessitam de atendimento, em sua maioria, viveram há centenas de quilômetros da capital.
Evento em Cuiabá
Segundo os organzadores do movimento, a 3ª Semana da Resistência Camponesa tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a importância e a necessidade urgente de reforma agrária em Mato Grosso.
A organização da 3ª Semana é da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-MT). A iniciativa conta com o apoio do Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad), do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) e da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).
Outro lado
A reportagem do Midiajur procurou a assessoria de imprensa da Defensoria Pública para comentar sobre o caso, mas até o fechamento da matéria nenhuma resposta foi enviada.
(Com informações de assessoria)
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