MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu a exigência de comprovante da vacinação contra a Covid-19 para entrada no país e em outras atividades presenciais no Brasil.
Mato Grosso não tem exigência do "passaporte da vacina".
Um projeto de lei em trâmite na Assembleia Legislativa, aprovado em primeira votação e aguardando segunda aprovação, prevê a proibição da criação desse tipo de exigência.
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"É muito importante compreender que uma parte da população, infelizmente, não quer se vacinar. E 80% daqueles que estão sendo internados, que estão morrendo, são pessoas que não quiseram se vacinar. Então, para o bem dessas próprias pessoas, é natural que a gente crie alguns obstáculos porque, se não vai por bem, vai por mal. Para que elas possam cair a ficha delas e largar dessas besteiras que botaram na cabeça dessas pessoas de que a vacina traz alguma consequência. O Brasil inteiro se vacinou, poucos não se vacinaram. O mundo inteiro está se vacinando, nenhum efeito colateral consistente, a não ser as mentiras e as fake news contadas por alguns. Então, é lamentável, eu acho que é natural, sim, que nós tenhamos algum tipo de mecanismo para que isso ocorra", disse o governador.
O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma liminar determinando que o Governo Federal exija o comprovante de vacinação de viajantes que venham de outros países.
O comprovante não precisa ser apresentado por quem não pode se vacinar por motivos médicos, e caso o viajante venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou ainda por razão humanitária excepcional.
Em Mato Grosso, o projeto de lei é de autoria da deputada Janaina Riva (MDB), da base de Mauro. Apesar de não haver a exigência no Estado, algumas prefeituras como Cuiabá e Rondonópolis criaram a obrigatoriedade.
O governador defendeu o passaporte da vacina. Ele citou as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que hoje são ocupadas majoritariamente por pessoas não vacinadas.
"Eu sou a favor, sim, porque eu acredito que as pessoas que não se vacinam, além de causar um mal a si próprio, elas causam um mal para a sociedade. Depois elas pegam essa doença, vão para a UTI, para os hospitais, e quem paga essa conta somos todos nós. Então, se existe uma forma de evitar que isso aconteça, essas pessoas têm que vir para esse caminho. Agora, se elas não querem, querem se sujeitar ao risco, a sociedade pode estabelecer algum tipo de restrição para esse grupo de pessoas", declarou.
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