LETICIA AVALOS E ARIELLY BARTH
Da Redação
Cinco dias após o Superior Tribunal Federal (STF) ser palco de um atentado terrorista praticado por um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Júlio Campos (UB) comentou o caso e afirmou que não vê ligação entre a postura do político e os atos extremistas cometidos em Brasília nos últimos anos.
“Tentam impor na figura do presidente Bolsonaro algumas coisas que ocorreram em combate à democracia. Por exemplo, no 8 de janeiro, o presidente Bolsonaro nem estava no Brasil, estava morando nos Estados Unidos. Aqui houve aquele fato muito ruim, a invasão do Congresso Nacional, Judiciário e Palácio do Planalto, e isso não foi mandado por Bolsonaro, jamais. Como também agora essa bomba que explodiu lá. Aquele é uma pessoa psicologicamente desvairada que cometeu aquele fato, mas nada com interferência”, opinou.
No entanto, Júlio comentou que acredita que outros políticos radicais podem estar estimulando atitudes como estas nos bastidores, mas não citou nomes. “Alguns políticos radicais podem sigilosamente estimulando isso, mas a maioria é contra. A grande maioria dos políticos brasileiros são democratas”, disse o deputado.
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O ex-governador ainda atribuiu à polarização entre direita e esquerda a responsabilidade pela radicalização que culmina em atos políticos violentos e apontou a necessidade da sociedade se manter alerta.
“O Brasil, hoje, é uma democracia, mas nós temos que estar atentos a essas pessoas que querem, com a força, com certos erros, mudar o regime brasileiro. Lamentavelmente, há uma radicalização no Brasil entre a direita e a esquerda, e nós temos que ter um bom senso e equilíbrio”, declarou.
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