MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), adiou por tempo indeterminado a sessão que seria realizada na tarde desta quarta-feira (28) para votação do pedido de cassação do vereador Marcos Paccola (Republicanos).
Paccola é tenente-coronel da reserva da Polícia Militar e pode perder o mandato por quebra de decoro parlamentar. O vereador matou o agente do sistema socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros em 1º de julho durante uma confusão numa distribuidora em Cuiabá. Foram três tiros nas costas.
O pedido de cassação foi feito pela vereadora Edna Sampaio (PT). Depois de a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar aprovar relatório pela cassação, a sessão foi convocada por Juca no final da tarde de segunda-feira (26) e estava marcada para ter início às 14h desta quarta. O adiamento foi comunicado cerca de 2 horas antes, por volta de meio dia.
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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), presidida pelo vereador Chico 2000, emitiu um parecer no qual diz que seriam necessárias 48 horas de antecedência para a convocação do próprio Paccola para a sessão. A CCJR avaliou que não havia tempo hábil para isso.
Segundo o comunicado enviado por Juca aos vereadores, a "referida sessão será realizada em data futura, para a qual será feita nova convocação". Ou seja, ainda sem data marcada.
Nos bastidores, a informação é de que haveria maioria para cassar o mandato do parlamentar. Paccola, porém, tem reunido argumentos para anular eventual decisão desfavorável.
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