MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O Governo do Estado está em tratativas com o Banco Mundial para um novo empréstimo, o quarto desde 2019. Desta vez, um programa para a agricultura familiar terá US$ 80 milhões de dólares emprestados pelo banco e outros US$ 20 milhões dólares de contrapartida do governo.
Se corrigidos pela cotação do dólar desta terça-feira (18), os valores ficariam em R$ 421 milhões de empréstimo e R$ 105 milhões do Estado.
As informações foram anunciadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), após reunião no Palácio Paiaguás com o governador Mauro Mendes (União Brasil).
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Desde o início da atual gestão, em 2019, o governo fez três negociações de empréstimos com o Banco Mundial.
Ainda no primeiro ano de mandato, Mauro renegociou uma dívida que o Estado tinha com o Bank of America, que vendeu o empréstimo para o Banco Mundial.
Outro empréstimo de R$ 500 milhões, já em 2021, foi negociado para investimentos na Educação em meio ao Programa Mais MT.
Já entre maio e junho deste ano, o governo passou a negociar um empréstimo de US$ 40 milhões de dólares (cerca de R$ 200 milhões à época) para modernização da administração de receitas e da gestão fiscal do Estado. Todos os empréstimos passam por autorização da Assembleia.
De acordo com Botelho, o quarto empréstimo, apelidado de programa Mato Grosso Produtivo, vai focar em alavancar setores econômicos.
"Nós vamos trabalhar em um projeto para viabilizar a nossa agricultura familiar. Vamos trabalhar o projeto do turismo, para criar essas novas matrizes econômicas. Principalmente para a baixada cuiabana, que é o que nós podemos trabalhar mais rapidamente. Existe um processo em andamento com o Banco Mundial que já está em uma fase avançada e que nós podemos ter US$ 100 milhões para ser aplicado na agricultura familiar. Basicamente, a conversa foi em torno disso", relatou o presidente da Assembleia na saída do Paiaguás.
O financiamento seria a longo prazo, com juros subsidiados, e o projeto está em fase de conclusão, segundo Botelho.
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), chefiada por Teté Bezerra (MDB), participa das tratativas e deve ser responsável por executar o projeto.
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