MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
A defesa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou que tenha sido ele o responsável pelas contratações irregulares na Saúde, que levaram ao seu afastamento do cargo.
Emanuel e a primeira-dama, Márcia Pinheiro, prestaram depoimentos ao Ministério Público Estadual (MPE), na manhã desta sexta-feira (22).
O chefe de Gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto, que está preso temporariamente até domingo (24), vai prestar depoimento ao Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco).
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O advogado Francisco Faiad, responsável pela defesa dos três, afirmou que foi o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, quem assinou as contrações.
Huark afirma, em acordo de não persecução civil com o MPE, que os contratos chegaram para ele, mas que não assinou por ter identificado irregularidades.
Ele entregou cerca de 250 contratos, sem sua assinatura, que fariam parte do esquema investigado.
"(Huark) apresentou contratos sem a assinatura dele, mas que ele impôs na folha de pagamento durante oito meses, com a assinatura dele. Quem põe na folha é o secretário", disse Faiad, ao chegar ao MPE para acompanhar o depoimento de Monreal Neto.
O advogado evitou outros comentários.
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