LETICIA PEREIRA
Da Redação
O vereador por Cuiabá, Jeferson Siqueira (PSD), tem sido alvo de polêmica nos últimos dias por ter proposto uma moção de aplausos a um suposto líder do Comando Vermelho na capital. Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (8), o parlamentar demandou da Câmara um sistema capaz de filtrar quando um homenageado possui acusações dessa natureza.
“A Câmara precisa instruir melhor nesse sentido ou a gente, nesse novo mandato, colocar aqui talvez um mecanismo, uma ferramenta que possa filtrar isso, até para nos dar essa segurança”, disse.
Gilmar Machado da Costa chegou a ser condenado pela 9ª Vara Criminal de Cuiabá, a cumprir nove anos de reclusão mais 900 dias de multa pelo crime de tráfico de drogas. A moção em sua homenagem foi proposta em fevereiro deste ano, com a justificativa de que “Gilmarzinho”, como é conhecido, atua como líder comunitário no bairro Nova Conquista.
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Jeferson alegou que é comum os vereadores participarem de ações comunitárias e terem contato com lideranças sociais, mas que não é possível saber “quem está do outro lado”.
O parlamentar também afirmou que o papel da Câmara é valorizar o serviço comunitário e não julgar o passado das pessoas. “Não importa o que ele fez no passado, eu não tenho interesse. [...] O nosso papel aqui é reconhecer o trabalho dos líderes comunitários. Se estivesse confirmado isso [envolvimento com o CV], se nós tivéssemos conhecimento, se isso fosse realmente claro diante de nós, com certeza, nós não vamos concordar nunca com isso. Jamais”, declarou Jeferson.
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