LETICIA PEREIRA
Da Redação
Somente três dos 25 vereadores titulares da Câmara Municipal de Cuiabá compareceram a 100% das sessões nos últimos seis meses, segundo levantamento feito pelo MidiaJur. O baixo quórum das reuniões tem sido motivo de crítica aos parlamentares, que disputarão a reeleição no domingo (6).
Os vereadores Sargento Vidal (MDB) e Robinson Cireia (PT) são os únicos que não tiveram falta registrada no período. Já o parlamentar Sargento Joelson (PSB) também foi mencionado como presente em todas as sessões, mas nas atas dos dias 3 e 5 de setembro o seu nome não é citado. Todos eles computaram 100% de presença.
Por outro lado, o vereador Kássio Coelho (Podemos) é o parlamentar com a menor porcentagem desde julho, totalizando apenas 30% de comparecimento. Das 22 sessões realizadas, ele esteve presente em apenas seis, no entanto, todas as ausências foram justificadas ou aconteceram quando ele estava licenciado. Assim como o Sargento Joelson, nos dias 3 e 5 de setembro seu nome foi sequer mencionado.
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No segundo lugar entre os mais ausentes está o vereador afastado Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), que compareceu a apenas 43% das sessões. O parlamentar iniciou o mês de julho licenciado após ser alvo da Operação Ragnatela, que investigou o seu suposto envolvimento com o crime organizado, e em seguida foi beneficiado com férias. Ao todo, foram três faltas justificadas e duas sem justificativa.
O vereador Jeferson Siqueira (PSD) ocupa o terceiro lugar com 50% de presença. Uma de suas faltas foi justificada e outras três não receberam qualquer justificativa, além de sete ausências em período de licença.
Os outros titulares da Casa de Leis variam de 62% a 95% de comparecimento, entre faltas justificadas, injustificadas e licenças.
Há alguns meses, o presidente da Câmara, vereador Chico 2000 (PL), garantiu que as ausências não justificadas gerariam descontos nos salários dos parlamentares, mas esclareceu que não há respaldo para punir as faltas justificadas.
Em setembro, o presidente chegou a pedir a compreensão da população com os colegas porque muitos estariam ocupados com os compromissos da campanha de reeleição.
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