MIKHAIL FAVALESSA
A Assembleia Legislativa aprovou um projeto de lei complementar do governo do Estado que prevê o pagamento de 10% a mais de salário ou aposentadoria a membros das carreiras das polícias que atuarem no Ministério Público Estadual (MPE).
O texto foi aprovado em primeira votação com 19 votos favoráveis e cinco ausências no Plenário, nesta quarta-feira (14). Ainda precisa passar por segunda votação antes de ir à sanção do governador.
Desde 2002 o benefício é pago a membros da Polícia Civil e da Polícia Militar que atuam no Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Ano passado, em 2022, também passou a ser pago àqueles que atuam no Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco).
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Pelo novo texto, o adicional de 10% será pago a integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Penal, da Politec e do Sistema Socioeducativo que atuarem no MPE a pedido do procurador-geral de Justiça e por designação do secretário de Estado de Segurança Pública.
Além do Gaeco e do Naco, os agentes da Segurança Pública atuam no Centro de Segurança e Inteligência (CSI) do MPE e também no Gaeco Ambiental. O governo argumenta a necessidade de dar isonomia a todos que atuam no MPE.
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A justa 29/06/2023
Essa galera da segurança pública que trabalha nestes lugares, trabalham sem nenhuma dor de cabeça, suas folgas estão em casa, não teem que ficar indo e voltando de fórum na folga e nem passa os perrengues que quem está na rua passa, inclusive sair de sua pouca folga pra conseguir um complemento financeiro trabalhando na extraordinária... Para alguns sempre é fácil... Sempre será...
Anibal 15/06/2023
Absurdo, estão criando castas dentro da segurança pública, estão dividindo as classes, por acaso o fogo que o bombeiro do MP vai apagar é mais fresco?? O tiro que o policial levar dói menos que nos outros??
Alamir César Macedo 15/06/2023
Sinceramente não entendo essa assembleia legislativa, a casa de leis que deveria fiscalizar as mazelas do governo faz é aprovar um absurdo desses. O policial que trabalha na delegacia enfrenta mais problemas que o q está a disposição do ministério público, a mais lá meche com o crime de colarinho branco, mas é o GCCO, as delegacias especializadas, o policial da fronteira e dos confins do Mato Grosso. É muita falta de noção. O sindicato deve entrar na justiça e tentar barrar essa irregularidades. Mas recorrer a justiça é complicado no Brasil.
PQP do CPA 14/06/2023
Realmente a classe política desse estado é formada por pessoa sem noção em sua maioria. Eu gostaria de saber qual a diferença entre o policial que atua nas delegacias ou nas patrulhas pela cidade e esses policiais que estão à disposição do MP??? Eles t super poderes? São extraterrestres? Ou só em estar próximo aos semi-deuses do MP já estariam gabaritados a ganhar a mais? Pelo amor de Deus senhores deputados vcs são fracos em entendimento, vcs conhecem a condição dos policiais de qualquer uma das forças que atuam no interior do MT? É impressionante e triste ler uma notícia dessas.
Cuiabano 14/06/2023
A pergunta que fica é... Porque só pra eles? Onde as outras forças de segurança atuam não tem o mesmo perigo? Se não tem as mãnhas não entra não kkkk
5 comentários