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OPINIÃO Quinta-feira, 22 de Agosto de 2024, 11:01 - A | A

22 de Agosto de 2024, 11h:01 - A | A

OPINIÃO / ZENAIDE BRIANEZ

Na era digital, nada substitui o ensino presencial

Zenaide Brianez



Durante a pandemia da covid-19 foram necessárias adaptações para permitir a continuidade do ensino de inglês. Foi nessa época que cresceu a procura pelas aulas on-line, que apresentaram vantagens diante daquele cenário de emergência de saúde. Porém, passada essa crise, as pessoas voltaram a entender que nada substitui as aulas presenciais por causa da sua efetividade.

Prova disso é que voltou a aumentar a busca pelo ensino presencial. O Diagnóstico Setorial da Educação 2024, realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), mostrou que nas escolas de idiomas a modalidade presencial chega a 86%, enquanto as aulas virtuais alcançam 12% e o restante no modelo híbrido.

Apesar da praticidade das aulas on-line, a modalidade presencial é a forma mais efetiva de se aprender uma segunda língua. Em mais de 40 anos de experiência no ensino de inglês acompanhei diferentes metodologias. Na pandemia, percebemos uma queda no rendimento e aprendizado dos estudantes.

Claro que naquela época foi feito o que era possível, no entanto, hoje a modalidade presencial se mostra muito superior. Entre os fatores que contribuem para melhores resultados no presencial está a interação humana direta com professores e colegas, o que é crucial para desenvolver habilidades de comunicação real.

Ou seja, é praticando ao vivo que as pessoas conseguem de forma mais fácil não só a fluência, mas a confiança de falar o novo idioma. O ambiente imersivo também é outro ponto positivo das aulas presenciais. Nesse tipo de aula os alunos estão cercados por estímulos visuais e auditivos que reforçam o uso do idioma, o que não ocorre quando se estuda através das telas.

Quem frequenta presencialmente as aulas recebe ainda um acompanhamento personalizado. Ter professores ali ao lado, observando de perto o progresso de cada aluno, possibilita ajustes na hora. Com esse feedback imediato, fazendo as correções e sugestões instantâneas, como ajustes de pronúncias e de gramática, o aprendizado e a compreensão são mais rápidos.

Todos esses argumentos mostram que, mesmo com o avanço das tecnologias, não é vantajoso substituir o ensino presencial. Elas são importantes, é claro, mas devem ser usadas dentro do contexto da sala, como facilitadoras do processo e não como principal mediador das aulas. Mesmo na era digital, o contato humano ainda não pode ser substituído.

*Zenaide Brianez é diretora pedagógica do Instituto da Língua Inglesa e da International Schoool of Cuiabá.

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