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MÍDIA CIÊNCIA Sábado, 21 de Setembro de 2024, 11:26 - A | A

21 de Setembro de 2024, 11h:26 - A | A

MÍDIA CIÊNCIA / RARÍSSIMO

Pesquisadores britânicos descobrem novo tipo sanguíneo; descubra qual

O TEMPO



Pesquisadores britânicos divulgaram nesta semana a descoberta de um novo grupo sanguíneo, denominado MAL (do inglês, proteína de Mielina e Linfócitos). Ele é raríssimo: 0,01% das pessoas no mundo têm este "tipo sanguíneo".

Ele possibilita a identificação e o tratamento das pessoas que não têm um antígeno pouco conhecido, mas já mapeado há décadas, denominado AnWj, em homenagem às duas primeiras pessoas de que se teve conhecimento que eram AnWj negativas (Anton e Wj). 

De acordo com os estudiosos, esse mistério existia há 50 anos. A novidade foi publicada em artigo publicado na revista acadêmica Blood, e o estudo foi realizado por pesquisadores do sistema de saúde britânico e da Universidade de Bristol.

Os grupos sanguíneos são complexos. Os sistemas de grupo sanguíneo mais conhecidos são A, B, AB e O, e se diferenciam pela presença de determinados tipos de antígenos. Atualmente, há 47 sistemas de grupos sanguíneos e 360 ​​antígenos reconhecidos.

O estudo publicado online como pré-impressão identifica o MAL como o 47º sistema de grupo sanguíneo, ao qual pertence o antígeno AnWj. O grupo sanguíneo é identificado pela proteína MAL, que se encontra na superfície dos glóbulos vermelhos do sangue. 

As pessoas que são AnWj negativas apresentam essa proteína de forma incompleta, o que pode ser hereditário (e aparecer em pessoas saudáveis) ou motivado por distúrbios hematológicos ou alguns tipos de câncer.

Foram estudados cinco indivíduos AnWj negativos, inclusive uma senhora que tinha participado da pesquisa que identificou o AnWj negativo publicada em 1972. A forma herdada foi identificada em uma família árabe-israelense. Ainda não foram analisadas as etnias de todos os casos, nem se há alguma etnia em que esse tipo sanguíneo seja mais comum. 

Se pessoas que são AnWj-negativas receberem sangue AnWj-positivo, podem ter uma reação na transfusão. Segundo nota da Universidade de Bristol, “essa pesquisa permite o desenvolvimento de novos testes de genotipagem para detectar tais indivíduos raros e reduzir o risco de complicações associadas à transfusão”.

(Agência Brasil)

 

 

 

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