DA REDAÇÃO
Considerada como "linha dura" desde a época em que exercícia a advocacia, a desembargadora Maria Helena Póvoas promete não dar trégua aos corruptos dentro e fora da Justiça Eleitoral assim que assumir os cargos de Vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e a Corregedoria da Justiça Eleitoral, no dia 15 de abril. Na mesma data, assumirá a presidencia da Corte Eleitoral do estado o desembargador Juvenal Pereira.
O duro recado da desembargadora aos que ainda se sentem à vontade para transformar os balcões da Justiça Eleitoral em espaços de negociadas, vendas de facilidades e até de sentenças foi dado durante Encontro de Avaliação das Eleições 2012, na Casa da Democracia, anexo ao prédio do TRE. O evento, que reúne juizes eleitorais e servidores da Justiça Eleitoral de tod estado termina nesta-sexat-feira.
Ao se dirigir a uma platéia a desembargadora primeiro eleogiou otrabalho realizado pelo atual presidente do TRE-MT, desembargador Rui Ramos, que em sua avaliação, “jogou luzes no TRE e resgatado a credibilidade da instituição”. A menção foi em lembrança às sérias denuncias que abalaram o TRE entre 2009 e 2011 com membros da corte sendo acusados de manipulação de processos e venda de sentenças, o que resultou no afastamento e processos de componentes do pleno e numa profunda crise na Justiça Eleitoral mato-grossense.
O desembargador Rui Ramos Ribeiro havia sido eleito vice-presidente do Tribunal para o biênio 2009/2011. No final de junho de 2010 assumiu interinamente a presidência, cargo para o qual foi eleito para mais um biênio em abril de 2011. Deixará a presidência da instituição no próximo dia 14 de abril.
Para a desembargadora Maria Helena Póvoas, os avanços registrados na gestão do desembargador Rui Ramos são um estímulo para que a instituição avance e aperfeiçoe ainda mais o sistema eleitoral.
Dentre outros assuntos que devem ter prioridade em sua gestão a desembargadora anunciou aos presentes no Encontro a valorização dos servidores; a proximidade com a população; o canal aberto e sem burocracia com todos os magistrados; o bom relacionamento com a imprensa e o combate intransigente à corrupção eleitoral. “A Corregedoria não será condescendente com nenhuma intenção de burlar a vontade popular. Tenho certeza que vocês (magistrados e servidores) também serão gigantes no combate a esse tipo de atitude”, disse Maria Helena Póvoas.
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