CECÍLIA NOBRE
Da Redação
Maria Angélica Caixeta Gontijo, presa em Minas Gerais, na quarta-feira (20) por, supostamente, ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri passou pela audiência de custódia e teve a prisão mantida, pois não foi detectada nenhuma irregularidade ou abuso durante a prisão de Gontijo.
Em conversa com o Mídiajur, o advogado de defesa, Cássio David Araújo, alegou que a empresária estava a caminho da delegacia, junto de seu marido, para prestar esclarecimentos, quando foi cumprido o mandado de prisão contra ela.
Cássio alegou ainda que Maria Angélica foi presa após uma denúncia anônima sobre uma disputa de terras, quando, segundo ele, as terras pertencem à empresária. O jurista disse ainda que o surpreende que ela tenha sido presa, quando havia um boletim de ocorrência registrado contra Zampieri, alegando que ele havia se apropriado indevidamente de R$ 500 mil de um cliente, no ano de 2015.
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“Me entristece muito que uma empresária, mãe de família, que não tem nenhuma passagem criminal seja acusada de tal forma. Ela tem uma filha de 4 anos que presenciou a prisão da própria mãe”, relatou o advogado de defesa.
Também na quarta-feira (20), Antônio Gomes da Silva foi preso em Minas Gerais, na região metropolitana de Belo Horizonte, por supostamente ter sido o autor dos tiros que mantaram Zampieri.
A morte do advogado
Na noite do dia 5 de dezembro, enquanto o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, saía de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, foi surpreendido, dentro do próprio carro, por um homem, que o esperava do lado de fora. Segundo informações policiais, o suspeito atirou cerca de 10 vezes contra o advogado, usando uma caixa para esconder a arma e abafar o som, fugindo logo em seguida.
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