ALLAN PEREIRA
Da Redação
O juiz Fábio Petengill converteu a prisão em flagrante do empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, para a prisão preventiva em audiência de custódia realizada no final da tarde desta quarta-feira (18), no Fórum de Lucas do Rio Verde.
Jorlan, de 44 anos, é apontado pela Polícia Civil de Mato Grosso como autor do assassinato da jovem trans Mayla Rafaela Martins, de 23 anos, na noite da última segunda-feira (15). O empresário matou a vítima com golpes de facas de churrasco. Em seguida, ele cobriu o corpo com uma piscina infantil de plástico e desovou o corpo em uma lavoura na MT-485, entre Lucas do Rio Verde e Sorriso.
Na decisão, o magistrado considerou que o crime foi grave, já que o empresário agiu sob vingança e "teria friamente arquitetado um plano para ceifar a vida da vítima" por um suposto furto a seu estabelecimento comercial. Essa versão ainda é apurada pela polícia.
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De acordo com informações publicadas pelo G1, Mayla fazia programas sexuais. Ela e Jorlan passaram a se encontrar com frequência depois que a esposa do empresário saiu de férias da cidade de Lucas do Rio Verde, para outro Estado do país. Familiares e amigos próximos da jovem contaram que ela estava sendo ameaçada pelo empresário.
"Se a morte de Mayla decorreu de uma vendeta arquitetada pelo custodiado ou se deu-se por um rompante de ódio de um homem que, durante a madrugada procurava satisfação sexual, é algo que ainda se acha nebuloso, mas o certo é que o agir, qual seja a motivação, no ante e no pós crime, revelou uma personalidade fria, calculista e extremamente violenta, o que demonstra a pertinência na garantia da aplicação da lei e, especialmente, para garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta do ato delituoso", destacou o magistrado.
O empresário foi encaminhado para uma unidade prisional e deve permanecer preso até o fim das investigações policiais.
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