ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO
O Governo do Estado publicou o exoneração do policial militar Ítalo José de Souza Santos, condenado pelo a 22 anos de prisão pelo homicídio de um suposto desafeto. O crime aconteceu em 2012 em um bar em Cuiabá, mas o julgamento do ex-PM só aconteceu 12 anos depois, em novembro de 2024. A exoneração foi publicada no Diário Oficial dia 29 de janeiro.
No julgamento, realizado no dia 07 de novembro de 2024, o Tribunal do Júri de Cuiabá, condenou Ítalo por homicídio qualificado - motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima - de Rodrigo Gonçalves da Silva. A pena fixada foi de 22 anos de reclusão, em regime inicial fechado. A sentença ainda determinou a perda imediata da função de policial militar, conforme requerido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
De acordo com a denúncia do MPMT, o crime foi cometido em julho de 2012, em um bar situado na Rua Primeiro de Março, em Cuiabá. Ítalo José de Souza Santos e Rafael Francisco de Almeida, que faleceu no decorrer do processo, mataram a tiros Rodrigo Gonçalves da Silva. Segundo apurado durante as investigações, Ítalo e Rodrigo mantinham animosidade anterior com a vítima, em razão de Rodrigo ter se desentendido com o irmão e a esposa de um primo do réu. Além disso, Rodrigo teria matado um amigo de Ítalo.
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No dia do crime, a vítima estava no bar junto com o cunhado, quando a dupla denunciada chegou em uma motocicleta pilotada por Rafael. Ítalo desceu, retirou o capacete e atirou em Rodrigo.
A portaria que determina a exoneração explica que o ex-PM tem o prazo de cinco dias para entregar o fardamento e os apetrechos que pertença a Fazenda Pública Estadual e que estejam sob sua posse.
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