Redação
O réu Sandro de Santana Alves, conhecido por “Preguiça”, foi condenado na última sexta-feira (07/02), em Pontes e Lacerda, a 29 anos e três meses de reclusão pelos crimes de homicídio tentado, homicídio consumado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Em julgamento pelo Tribunal do Júri da comarca, que durou cerca de 12 horas, o Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), reconhecendo a prática dos crimes. Atuaram em plenário a promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Avila e a promotora de Justiça Alice Cristina de Arruda e Silva Alves.
Sandro Alves iniciará o cumprimento da pena em regime fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade. Conforme a denúncia da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Pontes e Lacerda, os crimes foram cometidos na véspera de Natal, em 2022, em residências particulares localizadas na BR 174-B e no bairro Vila Guaporé.
Por volta das 19h, o condenado, “com consciência e vontade, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e com o uso de arma de fogo de uso restrito, tentou matar a vítima Nelito Jovani Júnior, não consumando seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade”. Posteriormente, Sandro Alves matou a vítima Fábio Murtinho de Oliveira, conhecido como “Galo Cego”, também com consciência e vontade, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e com o uso de arma de fogo de uso restrito.
De acordo com o MPMT, Nelito estava na casa de um amigo na BR 174-B quando Sandro e Fábio chegaram. Todos estavam assando carne e ingerindo bebida alcoólica quando, de repente, Sandro sacou a arma de fogo e efetuou diversos disparos. Após atirar, o condenado saiu do local na companhia da outra vítima e se dirigiu a outra residência na Vila Guaporé. Em dado momento, também de maneira repentina, Sandro mais uma vez sacou a arma que trazia consigo e efetuou diversos disparos contra Fábio, causando-lhe a morte.
Sandro chegou a fugir, porém foi preso por policiais militares portando um revólver calibre 38 com numeração suprimida e sem autorização.
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