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CECÍLIA NOBRE
Da Redação

Após a decisão da juíza, Giselle Maria Coelho de Albuquerque, da Vara de Precatórias Criminais de Belo Horizonte (MG), o coronel da reserva remunerada do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, ficará preso, temporariamente, por 30 dias, para a investigação de seu possível envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, onde o Etevaldo seria o financiador do crime.  

O Mídiajur conversou com o delegado à frente do caso, Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que confirmou a prisão temporária e disse que já está a caminho de Cuiabá, em uma aeronave, junto do coronel. A equipe deve chegar na capital mato-grossense ainda nessa manhã, onde o coronel passará por depoimento e depois seguirá para o 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, conhecido como Batalhão Laguna, onde ficará detido durante as investigações.    

Etevaldo foi preso na manhã de segunda-feira (15), apontado como o quarto suspeito de envolvimento na morte de Zamppieri, sendo que ele seria o financiador do assassinato. Segundo o delegado Nilson Farias, o mandado de prisão foi emitido e cumprido após a delação dos executores do crime, o pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ser o atirador, e o instrutor de tiros, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, que seria o intermediador do crime.  

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O assassinato

Roberto Zampieri, de 56 anos, foi assassinado a tiros, dentro de sua caminhonete, na noite de 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório de advocacia, localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O atirador ficou na frente do local, esperando o advogado sair e utilizou uma caixa de madeira para esconder a arma do crime e abafar o som.

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