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GERAL Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 17:55 - A | A

24 de Março de 2025, 17h:55 - A | A

GERAL / CASO EMELLY

Polícia segue investigando trio por suposta participação de morte de menor grávida

Trio chegou a ser preso no dia em que o corpo foi encontrado, mas foi liberado por falta de provas

THIAGO STOFEL
Da Redação



O delegado Michael Mendes Paes, informou que o envolvimento do marido, irmão e um amigo de Nataly Helen Martins, no assassinato da adolescente Emelly Sena, de 16 anos, seguem em investigação. O inquérito principal contra a assassina confessa foi concluído nesta segunda-feira (24), mas uma outra investigação contra o trio segue em andamento.

“As investigações seguem em andamento para apurar se eles teriam ou não auxiliado a autora de alguma forma, em algum momento dos crimes praticados por ela, assim como para individualização das possíveis condutas praticadas”, disse o delegado.

No dia do crime, os três foram presos em flagrante, porém, por conta da falta de provas contra eles, todos foram liberados. Além disso, o depoimento de Nataly livrou a participação do trio, já que ela disse que agiu sozinha o tempo todo.

Contra a suspeita, foram imputados os crimes de homicídio quadruplamente qualificado pelo motivo torpe, emprego de asfixia, meio insidioso ou cruel, com traição e dissimulação, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e com a finalidade de assegurar a subtração de recém-nascido. Além de ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio e uso de documento falso.

Relembre o caso

Emilly foi vista pela última vez na manhã de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa, em Várzea Grande, para buscar as doações prometidas por Nataly. Na tarde do mesmo dia, uma enfermeira do Hospital Santa Helena denunciou à polícia que Nataly deu entrada na unidade com uma criança nos braços, alegando que teve parto normal em casa.

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Conforme o relato da profissional, a suposta mãe chegou andando normalmente, com o cordão umbilical cortado e um pouco de sangramento na mão. Na avaliação clínica, o colo do seu útero estava fechado, descartando a possibilidade de ela ter tido um parto normal.

Ao pedir para dar de mamar à criança, Nataly informou que não possuía leite e insistiu em ir embora ao perceber a desconfiança da enfermeira. A Polícia Militar esteve no local e a encaminhou à delegacia.

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