PM flagrado batendo em adolescente é alvo de uma série de denúncias na Justiça

Policial possui histórico por comportamento agressivo e abusivo.

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO

O policial militar Rennan Albuquerque de Melo flagrado agredindo um adolescente de 15 anos em um condomínio residencial de Cuiabá -- uma câmera de segurança flagrou o momento em que a vítima é coagida e agredida – possui uma série de denúncias por comportamento agressivo e abusivo.

Em uma breve pesquisa no sistema de processo judicial da Justiça de Mato Grosso é possível encontrar ações contra o PM por lesão corporal e abuso de autoridade, lesão corporal, agressão contra uma mulher, acidente de trânsito, dano qualificado e até calote a um profissional contratado para fazer uma obra para o policial.

As imagens de câmera de segurança, que flagrou o momento em que a vítima é coagida e agredida, causaram revolta na população, nesta sexta-feira (31). O caso foi parar na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), que investiga o caso.

HISTÓRICO

Além de ser investigado pelas agressões contra o adoslecente V.A.B., de 15 anos, Rennan Albuquerque de Melo, tem um histórico longo de agressões. Em 2018, Rennan e mais quatro policiais foram denunciados por lesão corporal e abuso de autoridade contra um homem, mas o processo foi extinto por prescrição. Em 2020, o policial se envolveu em um acidente de trânsito que culminou em um acordo de reparação de danos homologado em 2023.

Já em 2021, Rennan Albuerque de Melo e sua esposa foram denunciados por lesão corporal e injúria contra uma mulher, fato ocorrido em Cuiabá. O caso foi arquivado por falta suficiente de provas.

O PM foi condenado em 2023, a pagamento de danos morais a um empreiteiro contratado para fazer uma reforma em sua casa. Apenas uma parte dos serviços foram pagos e RenNan foi condenado a ressarcir o profissional.

O próprio Rennan também é autor de algumas ações, sendo uma delas contra o próprio Estado de Mato Grosso. Em uma ação de 2023, o policial cobra o Estado o pagamento de auxílio fardamento referente aos anos de 2016 a 2019.

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