DA REDAÇÃO
A médica pediatra Paola Fadul, que teve seu nome vinculado como parte em um processo judicial, manifestou-se em suas redes sociais para esclarecer os fatos. A publicação logo engajou médicos e profissionais de referência nacional em neuropediatria e Transtorno do Espectro Autista (TEA), que declararam solidariedade à médica que atua em Mato Grosso, e que também é considerada uma das referências em pediatria no país, principalmente no acompanhamento de crianças neurodiversas.
Nomes importantes do cenário nacional como Marcelo Masruha, Paulo Liberalesso, Thiago Castro, Emília Gama, e Lucelmo Lacerda foram alguns dos que se posicionaram a favor de Paola. Também familiares de pacientes atendidos pela médica saíram em sua defesa, destacando sua capacidade técnica, profissional e humanizada.
“Uma colega ética, competente e muito bem formada, como atestam seus muitos anos de estudo e dedicação à medicina e à neuropediatria”, afirmou o médico Marcelo Masruha, neurologista, professor livre-docente, escritor e palestrante.
A fundadora do Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social (IEPSIS), Emília Gama, disse na publicação: “Paola, você é um ser humano íntegro e ético, e, como consequência, uma profissional igualmente comprometida com seus princípios”.
Já o neuropediatra Paulo Liberalesso, diretor científico do IEPSIS, declarou: “Paola, uma das grandes médicas com quem tenho o prazer de dividir alguns pacientes complexos. Sempre me sinto muito seguro quando minhas crianças são avaliadas e acompanhadas por você. Obrigado por contribuir não somente no atendimento de nossas crianças com transtornos neurológicos, mas também pela enorme contribuição na divulgação científica no campo das neurociências”.
O médico, escritor de best-sellers sobre autismo, e palestrante renomado Thiago Castro afirmou que Paola Fadul é “uma das médicas mais capacitadas que conheço! Além disso, uma grande amiga. Recomendo, confio e indico”, enfatizou.
O professor-doutor em educação e pós-doutor em psicologia, palestrante e consultor sobre Autismo e Educação Inclusiva, Lucelmo Lacerda, destacou: “acompanho seu trabalho há muito tempo, sempre muito preciso e profissional”.
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O CASO
Nessa quinta-feira (06), foi veiculado que a médica pediatra Paola Fadul foi condenada a indenizar uma mãe de paciente por danos morais e materiais no valor de R$ 5,8 mil, acusada de ter feito propaganda enganosa de serviços médicos. A mulher alegou que a médica se apresenta como neuropediatra, sem ter a devida certificação.
Por outro lado, a médica Paola Fadul, em suas redes, rebateu a acusação e esclareceu que sua atuação profissional está amparada no Código de Ética Médica e pela sua extensa formação em medicina, pediatria e neurologia infantil.
“A respeito das dúvidas que surgiram em relação a diagnósticos, laudos e tratamentos, nada deve ser invalidado e tudo deve seguir como foi orientado durante as consultas médicas, porque estão de acordo com a Resolução CFM nº 1.246/88 – o Código de Ética Médica, que em seu art. 21 garante ao médico indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no país”, destacou.
Paola disse ainda que é formada em medicina com especialização em pediatria pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE e Hospital Regional de Presidente Prudente – SP, e que por 2 anos (2013-2014) realizou estágio em Neurologia Infantil na Unesp (Botucatu-SP). Também possui pós-graduação em Psiquiatria Infantil pelo CBI of Miami, além de Certificação Thiago Castro em Transtornos do Neurodesenvolvimento e Mentoria Marcelo Masruha em Neurologia Infantil, entre outras. “A busca constante por capacitações reafirma o meu compromisso e responsabilidade com o atendimento com conhecimento e respaldo técnico-científico”, explicou Paola.
A médica reforçou que tanto seu registro como médica (CRM), quanto o registro de especialidade em pediatria (RQE), estão regulares no CRM-MT, e destacou que de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina, o certificado do estágio de 2 anos em Neurologia Infantil não pode ser registrado como título de especialista, o que não invalida seu conhecimento técnico e experiência profissional.
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