DA REDAÇÃO
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (18.06), a Operação Fashion Scam, para cumprimento de cinco ordens judiciais, tendo como alvo um homem que se apresentava como diretor artístico para angariar valores de vítimas para supostos ensaios fotográficos e contratos publicitários internacionais.
Os mandados, sendo dois de busca e apreensão, duas medidas cautelares diversas e um de suspensão de atividade comercial são cumpridos na cidade de São Paulo (SP).
As investigações iniciaram em janeiro deste ano, quando a vítima procurou a Polícia Civil para comunicar que uma pessoa que se passava por diretor visual e artístico havia entrado em contato com ela, por meio do aplicativo Instagram, se dizendo interessado em trabalhar em parceria.
Durante o período em que conversaram, o suspeito demonstrou vasto conhecimento e disse que era vinculado a importantes revistas e agências de publicidade internacionais.
Após algum tempo as tratativas passaram a ser realizadas pelo WhatsApp, quando o suspeito passou a propor a realização de ensaios fotográficos para revistas internacionais, solicitando à vítima transferências de valores para pagamento de despesas com fotógrafos, maquiadores e outros profissionais que estariam envolvidos.
Acreditando nas promessas feitas pelo suposto diretor artístico, a vítima realizou diversas transferências de valores ao suspeito, totalizando o valor aproximado de R$ 300 mil.
Com base nas informações passadas pela vítima, o delegado de polícia Marcelo Martins Torhacs instaurou inquérito policial para apuração dos fatos, sendo representado pelas ordens de prisão contra o investigado, que foram deferidas pela Justiça. As buscas, coordenadas pelo delegado Vinícius Nazário, resultaram na apreensão de aparelhos celulares, notebook e tablet.
Segundo as investigações, o suspeito já responde por outros crimes semelhantes, sendo encontradas matérias jornalísticas, em que ele agiu de modo semelhante, causando prejuízos expressivos a outras vítimas.
O material apreendido passará por análise e as investigações seguem em andamento para identificar outras possíveis vítimas do investigado e a participação de outros envolvidos.
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