DA REDAÇÃO
Os cinco mortos no confronto entre garimpeiros e policiais que participavam de uma ação de desintrusão do garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé foram identificados. De acordo com informações, eles são acusados de fazerem a segurança do garimpo e tentaram impedir o trabalho de fiscalização no local.
As identidades dos mortos foram confirmadas pela Politec de Pontes e Lacerda, para onde os corpos foram levados. Nenhum deles é de Mato Grosso.
Os mortos são: Samuel Jesus Ribeiro, de 38 anos, de São Paulo; Adevaldo Rodrigues Pego, de 53 anos, de Goiás; Elivelton Sales Pinho, de 31 anos, do Pará; Iterlan da Silva Souza, de 29 anos, do Pará; Wellington Souza Monteiro, de 25 anos, do Maranhão.
CONFRONTO
De acordo com boletim de ocorrência, a operação para desobstruir o garimpo começou na sexta-feira (27), onde foram apreendidos maquinários, motores e desmontado equipamentos usados para retirada de ouro da terra indígena, além de terem sido desmontado equipamentos. A operação envolveu agentes do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e da Polícia Rodoviária Federal.
Na sexta-feira, como a operação se encerrou por vota das 17h30 e ainda havia serviços a serem feitos, os agentes púbicos decidiram 'pernoitar' no local para concluir a operação no sábado.
Porém, durante a noite, a equipe notou a ação de garimpeiros no local. Para os policiais, eles planejavam recuperar os maquinários apreendidos que ainda não haviam sido destruídos.
Segundo boletim de ocorrência, eram 12 indivíduos na ação. Os policiais tentaram abordá-los, mas eles reagiram atirando. Houve confronto e os garimpeiros ficaram feridos.
O boletim relata que, após o confronto, durante a noite era possível ouvir disparos de arma de fogo. Pela manhã, a aeronave pousou na terra indígena para dar sequência à operação e prestar socorro aos feridos, que não resistiram e foram a óbito.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.