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GERAL Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2025, 11:07 - A | A

25 de Fevereiro de 2025, 11h:07 - A | A

GERAL / VIDA BANDIDA

Membro da 'Máfia do Chicote' é preso por tráfico em Cuiabá

Na época em que o vídeo foi revelado, o homem se entregou a polícia, mas foi liberado

THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO



O empresário Sérgio da Silva Cordeiro, de 35 anos, foi preso na última sexta-feira (21), ao ser flagrado com drogas, em Cuiabá. O homem é conhecido da polícia, quando em 2023, apareceu em um vídeo chicoteando um comerciante por conta de uma dívida de R$ 210 mil.

Segundo informações, uma equipe da PM recebeu uma informações de uma distribuidora no bairro Ribeirão do Lipa, estava sendo usada como ponto de venda de drogas.

No local, os policiais encontraram diversos tabletes de maconha, pasta base e cadernos com anotações das vendas. O suspeito foi encontrado em frente do estabelecimento e foi preso em flagrante. Três traficantes conseguiram fugir e ainda não foram encontrados.

Na época em que o vídeo ganhou repercussão, o empresário se entregou a polícia, mas foi liberado após prestar depoimento. 

Leia mais:

Quatro agiotas escapam de operação e são procurados pela polícia

Grupo que usou chicote para extorquir vítima é presa pela Derf

GANGUE DO CHICOTE

Sérgio da Silva Cordeiro ficou conhecido da polícia por integrar um grupo denominado 'máfia do chicote' em Mato Grosso. Imagens do grupo desferindo as chicotadas viralizaram na internet. As agressões físicas foram gravadas em vídeo pelos próprios criminosos.

Investigados por extorsão e associação criminosa, os quatro são apontados pela polícia por usarem de violência para cobrar dívidas e obter vantagens econômicas.

O delegado Guilherme de Carvalho Bertoli aponta que os agiotas gravarem o vídeo do açoitamento da vítima para assumir um papel de justiceiros. “As ações foram registradas com a finalidade de humilhar e difundir o modo de execução do crime com o anseio de assumirem um papel de justiceiros”, explicou.

De acordo com a Derf, os agiotas agiram a mando dos investigados identificados pelas iniciais B.R.P. e R.G.D.S., de 39 e 35 anos respectivamente. Os cobradores teriam comissões caso conseguissem receber as dívidas.

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