DA REDAÇÃO
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) determinou a instauração de uma sindicância para apurar as denúncias formuladas por um grupo de médicos contra a direção técnica da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (24), após uma vistoria realizada pelo presidente da autarquia na unidade.
Além da instauração da sindicância, o CRM-MT solicitou ao Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), Organização Social de Saúde (OSS) responsável pela administração da UPA, o afastamento cautelar do diretor-técnico da unidade, diante da gravidade das denúncias. O profissional foi afastado nesta quinta-feira (25).
“Recebemos a denúncia por parte dos médicos na terça-feira, dia 23, e, imediatamente, nos deslocamos a Sinop para verificar in loco a situação dos profissionais. Diante da gravidade destas denúncias, que aviltam a dignidade médica, uma vez que tratam de assédio moral e problemas com o descanso dos médicos, sem juízo de valor, tomamos estas duas iniciativas, a de abrir a sindicância e a de pedir o afastamento do diretor até que tudo seja esclarecido. É fundamental que os médicos possuam condições de trabalho para que a sociedade seja atendida de forma satisfatória”, destacou o presidente do Conselho, Diogo Sampaio.
Leia mais:
Polícia identifica suspeito de matar sargento da PM e divulga nome
Após a vistoria, o CRM-MT também solicitou à direção da OSS a realização de melhorias na sala de repouso dos médicos, um dos itens que compõem a denúncia formulada pelos profissionais que atuam na UPA.
Nesta quinta-feira (25), a direção da OS comunicou o CRM-MT que abriu um processo administrativo para apurar as denúncias e que, atendendo a solicitação da autarquia, afastou o profissional do comando da UPA.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.