CECÍLIA NOBRE
Da Redação
O delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, da Delegacia de Polícia Civil do município de Peixoto de Azevedo, foi um dos alvos da Operação Diaphthora, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17). Segundo apurado pela reportagem, Fontenelle estaria supostamente liderando o esquema que proporcionou vantagens indevidas a presos da unidade prisional.
De acordo com o corregedor auxiliar e delegado de Polícia Civil, Rodrigo Azem Buchdid, as vantagens estavam relacionadas ao andamento de procedimentos criminais, liberação de veículos, recebimento de propinas para realocação de presos, da própria unidade policial, para alojamentos, “como uma espécie de regalia” e advocacia administrativa.
Buchdid, destacou também que os crimes foram cometidos com o auxílio policiais civis, um advogado da região e garimpeiros de Peixoto de Azevedo.
Leia mais:
Operação mira delegado e investigador que montaram esquema de corrupção
Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.
Segundo o também corregedor auxiliar e delegado de Polícia Civil, Ramiro Mathias Ribeiro Queiroz, “essa operação é uma resposta à sociedade, visando o caráter e integridade da Polícia Civil que nós devemos ter perante a sociedade mato-grossense”.
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares. Segundo a Polícia Civil, em uma das casas, cujo alvo estaria envolvido com garimpo, foram apreendidos R$ 12 mil.
PJC/MT
R$ 12 mil apreendidos, após cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de garimpeiro.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.