ALLAN PEREIRA
Da Redação
O jornalista Arthur Garcia, que foi ouvido no âmbito da Operação Falso Álibi para combater um grupo suspeito de vender e compartilhar pornografia e exploração sexual infantil na internet, entrou ao vivo no Programa do Pop para explicar o porquê de ter sido acionado pelos agentes no cumprimento dos mandados judiciais na manhã desta terça-feira (11).
Durante o programa conduzido pelo apresentador Everton Pop, Arthur afirma ter recebido uma denúncia de uma pessoa por crimes de pedofilia infantil na internet em um grupo de WhatsApp.
O autor da denúncia, segundo o jornalista, teria enviado imagens que comprovam o crime.
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Arthur alega que sequer baixou as imagens e mostrou todo o conteúdo para o delegado da Polícia Federal, que teria reconhecido a ausência de prática criminosa e pediu desculpas ao admitir que houve um erro.
Arthur Garcia não foi preso. Ele foi ouvidoo pela PF e depois liberado. A reportagem do MidiaJur tentou contato com o jornalista, mas não tivemos retorno nas chamadas, mas a reportagem segue aberta para manifestações.
De acordo com a Polícia Federal, os alvos são pessoas investigadas por trocarem, armazenarem e divulgarem imagens de exploração sexual infantil e links de comercialização desse material por meio de grupos de aplicativos de mensagens.
Inclusive, restou comprovado que um dos alvos integrava vários grupos desses aplicativos, compartilhando esse tipo de material.
O nome da operação reporta-se ao modo de agir dos investigados que, a pretexto de denunciarem essa prática criminosa, participavam ativamente do oferecimento, troca, distribuição dessas imagens.
Um deles, inclusive, ainda se passava por autoridade policial federal, chegando a fornecer o endereço da Polícia Federal em Jataí em alguns cadastros, tudo a indicar a tentativa de criação de um falso álibi.
O caso segue sob investigação na Polícia Federal.
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