GILSON NASSER
DA REDAÇÃO
A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso notificou o investigador Sanderson Ferreira de Castro Souza, de 42 anos, para interromper sua licença-prêmio. Ele iniciou o benefício no dia 7 de agosto e ficaria 'de férias' até 4 de novembro.
No entanto, nesta segunda-feira (19) veio à tona uma denúncia da ex-namorada do policial, a personal trainer Débora Sander, 43, que o acusou de violência doméstica.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi inicialmente registrado no Plantão 24 Horas de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e foi repassado para a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, responsável pela continuidade das diligências cabíveis.
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A tendência é de que o investigador também seja alvo de um procedimento administrativo, que pode culminar com punições na sua vida funcional.
Essa não foi a primeira situação de violência doméstica em que o policial se envolve. Em 2020, sua ex-namorada Daiane Tonetta Neitzke, de 26 anos, tirou a própria vida. Na época, familiares relataram que a jovem era diariamente vista com hematomas pelo corpo e, por isso, a família não aprovava o relacionamento com o policial civil que, até então, era lotado na Polinter.
O irmão de Daiane também alegou que a convivência do casal era conturbada e que o investigador não permitia que a irmã tivesse contato com algumas pessoas.
Íntegra da nota da Polícia Civil:
A Polícia Civil esclarece que a ocorrência foi atendida no Plantão 24h de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, em Cuiabá, sendo a vítima ouvida acerca dos respectivos fatos.
O procedimento foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, responsável pela continuidade das diligências cabíveis.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil também foi comunicada e notificou o servidor para interromper a licença.
Por se tratar de crime de violência doméstica e familiar, detalhes não são repassados visando a preservação da vítima, bem como para não atrapalhar os trabalhos investigativos.
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Kamila 21/08/2024
Deveriam mostrar a cara do policial, o Sanderson Ferreira de Castro Souza agressor da Débora Sander. Até qdo vão ficar mostrando as fotos das vítimas e não do agressor?? A corregedoria precisa investigar as falhas dos policiais que se recusaram em registrar as ocorrências para acobertar o \"amigo\". Em suas atribuições não constam acobertar amigos espancadores.
Cacau 20/08/2024
Cadê o suspeito.... Tá obscuro....não tem nada.....esse cidadão apresenta com advogado e vai responder em liberdade tomando uma Heineken.
Marcão 20/08/2024
Se o fato foi atendido pelo plantão 24 horas e passou para delegacia e porque não prendeu em flagrante o cidadão. Talvez por ser colega de trabalho.
3 comentários