DA REDAÇÃO
O caminhoneiro Daniel Francisco Sales, 65 anos, que sobreviveu a uma queda no precipício do Portão do Inferno em Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá), recebeu alta médica nesta segunda-feira (15). Ele ficou internado três meses Hospital Municipal de Cuiabá e Pronto-Socorro “Dr. Leony Palma de Carvalho” (HMC).
No dia 04 de maio, Daniel dirigia um caminhão carregado com água mineral pela MT-251 (estrada da Chapada) quando colidiu com um dos paredões de granito de Chapada dos Guimarães e caiu no precipício. Apesar da queda, ele conseguiu sobreviver. Ele esperou cerca de quatro horas pela conclusão do resgate.
Daniel comemorou a alta. “Ir para a casa é a melhor coisa do mundo. Foi ótimo o atendimento que eu recebi no HMC. Todos os profissionais foram atenciosos, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. Sinceramente eu não esperava ficar tão bem, estou sem palavras para expressar minha emoção por estar vivo e recuperado”, completou.
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Durante o período de internação, o caminhoneiro foi submetido a seis cirurgias e 66 sessões na câmara hiperbárica, que ajuda no processo de oxigenação dos tecidos do corpo e favorece a cicatrização.
Segundo o médico e diretor-técnico do HMC, Vinicius Gatto, a agilidade no atendimento foi importante para salvar a vida do caminhoneiro.
“O HMC é o único hospital no estado que possui um heliponto, que possibilitou receber com mais agilidade o senhor Daniel, transportado de helicóptero. Foram realizadas quatro cirurgias ortopédicas, uma cirurgia bucomaxilofacial, uma cirurgia plástica e uma arteriografia (exame diagnóstico). Foram sete dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e depois transferido para a enfermaria com acompanhamento da neurologia, ortopedia, clínico geral, vascular, bucomaxilofacial e toda equipe multidisciplinar”, destacou.
O caminhoneiro espera voltar logo ao trabalho. Ele é morador da cidade de Várzea Grande, casado e chefe de família.
“Ainda tenho algumas limitações, estarei finalizando a minha recuperação em casa, mas com acompanhamento médico. Tenho que continuar com as sessões na câmara hiperbárica e tenho retorno já agendada no ambulatório do HMC, com os médicos ortopedista e com o cirurgião plástico”, disse.
“O pior já passou, estou transbordando felicidade, se eu pudesse gostaria de estender minha relação com os profissionais da saúde fora do hospital, espero um dia encontrar com todos para conversar e externar meu carinho para com eles”, enfatizou.
(Com assessoria)
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