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GERAL Terça-feira, 28 de Março de 2023, 13:28 - A | A

28 de Março de 2023, 13h:28 - A | A

GERAL / PRISÃO POR DESACATO

Advogado é preso, agredido e ameaçado após denunciar policial militar, diz defesa

Policiais dizem que advogado, que é soldado da reserva, teria chamado colegas de "policiais de merda", mas defesa alega que ele foi preso por atuar em processo contra militares

LÁZARO THOR



Um policial militar de Sinop prendeu o advogado e policial militar da reserva remunerada Izaque Silva na noite da última segunda-feira (27). De acordo com a defesa do advogado, a prisão ocorreu porque Izaque advoga contra o policial militar em um caso em que ele teria atirado contra o motorista em um veículo Camaro, em Sinop.

A prisão ocorreu por volta da meia noite em um lugar conhecido como Posto Cruzeiro do Sul. Segundo o relatório oficial dos policiais que efetuaram a prisão, foi feita uma abordagem no local que existiria, segundo essa versão, menores consumindo bebida alcóolica.

O advogado, de acordo com os policiais,  resistiu à prisão e chamou os envolvidos de "policiais de merda". Por conta disso, foi preso por desacato. Em seguida, encaminhado para o Batalhão de Polícia Militar, por se tratar de soldado da reserva.

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A defesa do Izaque alega, no entanto, que um policial à paisana que estava no local fazendo a segurança do bar foi quem auxiliou na sua prisão. Ele argumenta que este policial teria sido denunciado por ele na Corregedoria da PM. Segundo Izaque, os policiais o ameaçaram e tentaram amedrontá-lo perguntando se ele queria continuar advogando contra a polícia.

Em seu depoimento, Izaque pediu as imagens das câmeras de segurança do local que, segundo ele, mostrariam as intimidações por parte dos policiais. O advogado também negou que tenha alterado a voz ou xingado os policiais que o abordaram.

A defesa de Izaque entrou com pedido para anulação da prisão e concessão da liberdade, por considerar que se trata de uma detenção ilegal.

"Outro ponto que levanta estranheza é que a guarnição que estava no local abordando outras pessoas estava em um ponto diferente a qual o Dr. IZAQUE foi preso, sendo fácil ser provado com as imagens de segurança do estabelecimento", diz trecho do pedido.

"Fica mais estranho Excelência que de primeira após a prisão o Dr. IZAQUE foi levado até a delegacia de flagrante para a
confecção do boletim de ocorrência, chegando lá os policiais descobriram que ele era policial da reserva e assim encaminharam ele para batalhão. Deixando claro a perseguição pois se o mesmo fosse entregue a polícia civil seria colocado em liberdade mediante pagamento de fiança e sendo levado ao comando da polícia militar e atuando ele
por crime militar o mesmo seguira preso até pelo menos a audiência de custódia, assim o castigando e punido ele por um crime que em momento algum foi praticado", diz outro trecho do pedido, que ainda deve ser analisado pela Vara Militar.

O advogado alega ainda que foi constantemente agredido pelos policiais militares e que em determinado momento um dos policiais comprimiu seu pescoço com o joelho. O exame do legista realizado pelo advogado identificou que ele tinha vermelhidão no pescoço, mas o resultado do exame, segundo o advogado, não foi juntado nos autos.

"Excelência essa prisão é ilegal e com abuso de autoridade, onde em momento oportuno ficara demostrada, pois essa prisão se trata de uma mera vingança ou retaliação a denúncia levada a corregedoria da polícia militar do Estado do Mato Grosso em desfavor do policial que efetuou a prisão do acusado, policial esse que não consta no boletim de ocorrência, pois estava a paisana e realizando segurança particular do estabelecimento, por isso a necessidade das imagens do estabelecimento, pois ali ficara demostrada a ilegalidade dessa prisão", diz o pedido da defesa.

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