ALLAN PEREIRA
Da Redação
Atualizado* - Um adolescente de 12 anos, identificado pelas iniciais G.C.C., morreu com um possível disparo acidental de espingarda cartucheira na manhã desta quinta-feira (02), em uma fazenda de Juara (a 709 km de Cuiabá). A polícia investiga hipótese de tiro acidental. O pai foi conduzido até a delegacia por posse ilegal de arma de fogo.
Segundo informações apuradas pelo MidiaJur, a Polícia Civil de Juara foi acionada para atender a ocorrência da morte do adolescente e encontrou o corpo da vítima, deitado de costas, sobre um colchão no chão.
O colchão estava no interior de uma casa para trabalhadores rurais da fazenda.
Entrevistada pelos policiais, a mãe contou que o filho estava brincando com suas duas irmãs. Uma delas foi ao banheiro. Logo depois, ela disse que escutou um disparo de arma de fogo.
A mãe verificou que o filho estava morto. Ela retirou a espingarda cartucheira do lado do corpo e colocou no corredor da casa. A arma, que estava pendurada na parede do quarto onde o adolescente brincava com a irmã, pertence ao marido.
A irmã, que ficou no quarto e testemunhou a morte do irmão, disse que ele pegou a arma, municiou ela, encostou o cano na testa e produziu o disparo de alguma maneira.
A polícia verificou que o próprio adolescente disparou contra si mesmo e que, no local do quarto onde a arma ficava pendurada, a coronha ficava a apenas 90 centímetros do chão - o que a tornava bastante fácil de ser acessada por qualquer menor pessoa de baixa estatura.
O pai confirmou a propriedade da arma. Ele contou também que, no dia interior, ensinou o filho a dirigir um trator. Por esse motivo, o garoto estava muito alegre e que nunca percebeu qualquer sinal de tendência suicida ou depressiva.
A espingarda foi apreendida, e o celular do garoto recolhido para investigação. O pai foi conduzido a delegacia de Barra do Garças por posse ilegal de arma de fogo. Ele deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (03).
A Polícia Civil investiga se o adolescente agiu com o intuito de se matar ou não mediu as consequências do disparo.
*A matéria trazia que o disparo havia ocorrido em Barra do Garças, mas, na verdade, a ocorrência se deu na zona rural de Juara. O MidiaJur pede perdão pelo equívoco.
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