LÁZARO THOR
A assessoria de imprensa da deputada federal Rosa Neide (PT) informou que o senador Carlos Fávaro (PSD) foi convidado pelo ex-presidente Lula para ser candidato ao governo do estado de Mato Grosso na chapa com a federação PT, PCdoB e PV, que pode incluir também o MDB.
A assessoria de Fávaro emitiu nota negando que o convite tenha ocorrido. Lula esteve em reunião com Fávaro, Rosa Neide e com o deputado federal e pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP), que tem se aproximado da federação. A reunião ocorreu no início da noite de terça-feira (12), em Brasília.
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Além de Fávaro e Neri, a reunião com Lula contou com participação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, do deputado federal José Guimarães (PT-CE), do presidente do PT-MT, Valdir Barranco, do secretário de Relações Internacionais do PV, Aluizio Leite, do dirigente do PCdoB-MT, Aluísio Arruda, da deputada federal Professora Rosa Neide (PT), da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) e do ex-governador Chico Daltro (PV).
No encontro, foi debatida a possibilidade de Márcia Pinheiro ser a primeira suplente de Neri Geller e da segunda suplência ser indicada pelo PT.
Segundo a divulgação oficial do encontro, Lula reafirmou a importância da construção em Mato Grosso de um amplo arco de alianças com partidos, movimentos sociais e sociedade civil em prol do projeto, que visa a "reconstrução do Brasil e do Estado".
Na nota que nega o encontro, a assessoria de Fávaro afirmou que a reunião serviu apenas para tratar da "confirmação do apoio da federação Brasil da Esperança, composta pelos partidos PT, PV e PC do B, à candidatura ao Senado do deputado Federal Neri Geller (PP) e o apoio às candidaturas de Lula e Geraldo Alckmin (PSB) em Mato Grosso", diz trecho da nota.
A nota também ressaltou que além da federação, a candidatura de Neri tem o apoio do PSD e do MDB;
"O PSD de Mato Grosso segue a orientação da Executiva Nacional do partido no sentido de liberar os Diretórios Estaduais a deliberarem sobre o apoio às candidaturas presidenciais e debaterá o assunto internamente, ouvindo seus filiados", conclui.
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