MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Após reunião realizada no último sábado (12), o PTB de Mato Grosso definiu que o ex-deputado federal Victório Galli, atual presidente estadual do partido, será candidato ao Governo do Estado.
No encontro, também ficou definido o nome do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, como possível nome da sigla para o Senado.
Os dois nomes para a disputa majoritária de outubro foram articulados por Galli, que assumiu o partido após articulação com a direção nacional com a saída do grupo liderado pelo deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (PTB).
Este último deve deixar a sigla, durante a janela partidária deste ano, entre 3 de março e 1º de abril.
Leia mais:
PTB tira Emanuelzinho e vai lançar candidato apoiado por Bolsonaro
Após Balbinotti desistir, ex-deputado diz que há "nomes reservas" na direita
A Executiva Nacional do PTB é comandada pelo grupo do ex-deputado federal Roberto Jefferson.
O partido tem se posicionado fielmente ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), e em Mato Grosso é aguardado apoio dele para as eleições, inclusive, para os nomes de Galli e de Galvan.
O presidente da Aprosoja Brasil ganhou mais notoriedade na defesa de Bolsonaro, feita em meio às manifestações realizadas em 7 de setembro de 2021.
Galli seria a opção de "nome da direita" para enfrentar o governador Mauro Mendes (DEM), em sua provável tentativa de reeleição.
O grupo liderado pelo ex-deputado, que agora está dentro do PTB, tentou articular outros nomes antes como o dos empresários ligados ao agronegócio, Odílio Balbinotti Filho e Reinaldo Moraes, o "Rei da Semente" e o "Rei do Porco", respectivamente.
O PTB ainda tem objetivo de eleger um ou dois deputados federais e entre três e quatro deputados estaduais.
A sigla busca nomes que não tenham mandato eletivo atualmente.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.