Palavra do governador é importante para definição de vice, diz Botelho

Pré-candidato a Prefeitura de Cuiabá afirmou que pesquisa qualitativa não será único parâmetro de decisão

ALLAN PEREIRA
Da Redação

Os resultados de uma pesquisa qualitativa não serão os únicos parâmetros para escolher o pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), para a Prefeitura de Cuiabá.

Segundo o próprio pré-candidato, a escolha do vice também passa pelo crivo do governador Mauro Mendes (União Brasil), presidente da sigla em Mato Grosso e seu principal cabo eleitoral.

"A pesquisa qualitativa mostra uma diretriz, um perfil e aí vamos discutir e ver com o governador. A palavra do governador é muito importante para nós", declarou.

Botelho disse que espera anunciar o vice antes das convenções partidárias do União Brasil, previstas para 5 de agosto, às 18h, no ginásio Aecim Tocantins. Mas deixou aberta a possibilidade da definição apenas a poucas horas do fim de inscrição das candidaturas na Justiça Eleitoral. Enquanto isso, eles fazem uma pesquisa qualitativa para definir o nome.

Estão como postulantes ao cargo de vice na chapa encabeçada por Botelho o empresário Elson Ramos (PSB), o médico Marcelo Sandrin (Republicanos), a servidora aposentada Rose Araújo (PP), o ex-secretário Marcos Marrafon (Cidadania), os ex-vereadores Maria Avallone (PSDB) e Felipe Wellaton (PRD) e até mesmo a deputada federal Gisela Simona (União Brasil).

Botelho foi questionado sobre a possibilidade dos partidos apoiarem uma chapa pura, já que a ideia do União Brasil sempre foi abrir a vice-candidatura para outras siglas do arco de aliança. Para os jornalistas, o deputado disse que depende da conversa com os partidos". "Eu não posso dizer isso porque parece que estou querendo impor", disse.

O presidente da Assembleia também disse não temer uma debandada de partidos do arco de aliança, caso um postulante de uma das siglas seja escolhido como vice, e não de outro.

"Não acho que ninguém vai abandonar, não acredito que vão tomar uma posição tão radical por conta de não ser escolhido. Ninguém faz política com imposição. A política tem que ser de construção, de convencimento e sempre focado no objetivo que é de reconstruir Cuiabá", disse.

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