Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

ELEIÇÕES 2024 Quinta-feira, 27 de Outubro de 2022, 15:23 - A | A

27 de Outubro de 2022, 15h:23 - A | A

ELEIÇÕES 2024 / ÂNIMOS ACIRRADOS

Juíza ameaça multa de R$ 10 mil por empregado se sobrinha de Blairo mantiver assédio eleitoral

Decisão acatou liminar do Ministério Público, que apontou coação de empresários a funcionários

MIKHAIL FAVALESSA E LÁZARO THOR
Da Redação



A juíza do trabalho Karina Correia Marques Rigato, determinou que a fazenda Ponte Pedra, Carolina Maggi Ribeiro e Diego Gabriel Camassetto deixem de assediar eleitoralmente os funcionários da empresa. Em caso de descumprimento, a magistrada indicou multa de R$ 10 mil por item descumprido e por empregado prejudicado.

Carolina é sobrinha do ex-governador Blairo Maggi (PP), conforme noticiado anteriormente pelo Midiajur. Ela é sócia do marido, Tiago Comassetto, na MRC Representações e Insumos Agrícolas, responsável pela fazenda, que fica em Rondonópolis.

A empresa e os responsáveis foram acionados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-MT). A liminar foi concedida na quarta-feira (26). Na decisão, Karina Rigato determinou que empresa e responsáveis se abstenham de "de ameaçar, constranger ou orientar pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização (empregados, terceirizados, estagiários, aprendizes, entre outros) ou mesmo aquelas que buscam trabalho a votar em candidatos ou candidatas nas próximas eleições".

Leia mais:

Sobrinha de Blairo é dona de empresa processada pelo MPT

Assédio eleitoral aumenta 300%; patrões levam até "venezuelanos" para pressionar funcionários

A juíza ainda proibiu a empresa de "convocar, induzir a participação ou exigir comparecimento, de seus empregados, a manifestações de natureza política ou de debate público desvinculadas do contrato de trabalho".

Para Karina Rigato, os materiais apresentados pelo MPT-MT "são suficientes para dispensar a produção de provas". A magistrada cita que em áudios enviados aos funcionários, Diego Gabriel Camassetto, um dos "patrões", "estaria coagindo os empregados a votarem no candidato de sua preferência nas eleições do segundo turno, sob ameaça de dispensa em massa dos empregados".

Em trecho da liminar, a magistrada ainda registra que o segundo turno está próximo, marcado para domingo (30), e que haveria perigo na demora em dar uma decisão sobre o caso.

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Em Cuiabá, mais de mil advogados se reúnem em apoio a Gisela Cardoso
#GERAL
RUMO À VITÓRIA
Em Cuiabá, mais de mil advogados se reúnem em apoio a Gisela Cardoso
Biblioteca Estevão de Mendonça realiza palestra e oficina de dança africana em comemoração ao Dia da Consciência Negra
#GERAL
EVENTO GRATUITO
Biblioteca Estevão de Mendonça realiza palestra e oficina de dança africana em comemoração ao Dia da Consciência Negra
Jovem atleta com deficiência busca apoio para competir no hipismo
#GERAL
HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO
Jovem atleta com deficiência busca apoio para competir no hipismo
Jovem com autismo desaparece após crise no Shopping Pantanal
#GERAL
FAMÍLIA PROCURA
Jovem com autismo desaparece após crise no Shopping Pantanal
Gefron apreende 190 tabletes de entorpecentes avaliados em R$ 3,3 milhões
#GERAL
REPRESSÃO AO TRÁFICO
Gefron apreende 190 tabletes de entorpecentes avaliados em R$ 3,3 milhões
Dois cães são encontrados mortos, pendurados pelo pescoço, após denúncia de maus-tratos
#GERAL
MAUS TRATOS
Dois cães são encontrados mortos, pendurados pelo pescoço, após denúncia de maus-tratos
Confira Também Nesta Seção: