DA REDAÇÃO
Sob a promessa de tentar fazer o presidente Jair Bolsonaro ser em Mato Grosso mais votado proporcionalmente no Brasil, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) recebeu no Senado, na quarta-feira (14), o general da reserva Walter Braga Netto. Os dois trataram dos caminhos para consolidar a reeleição de Bolsonaro no Estado.
Wellington mostrou ao virtual candidato a vice na chapa de Bolsonaro situações que podem permitir a campanha ser mais exitosa a partir dos bons exemplos e números do Estado.
“Foi um Governo de superação, que enfrentou muitas dificuldades, mas que não parou e agiu em defesa da população. Assim, entendo que Mato Grosso pode ser uma das vitrines para a campanha do presidente” – disse Fagundes, que é líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formada por senadores do PL e do PTB.
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Um dos exemplos de Wellington citados na reunião com Braga Netto diz respeito à "pacificação" no campo. Segundo o senador, o trabalho de regularização fundiária tem surtido resultados efetivos no combate as invasões de propriedades. Em Mato Grosso, ele lembrou, trabalha pela regularização de posses de 80 mil famílias.
“Maioria dessa gente foi para Mato Grosso ainda na década de 1970, na missão de ocupar a Amazônia para não entregar o país. Isso precisa ser levado em consideração” – lembrou. O apoio do governo ao avanço do agronegócio, com elevação de valores de financiamentos, também foi anotado por Braga Netto como sugestão.
A reunião convocada por Fagundes com Braga Netto contou ainda com a presença dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ), líder do Governo no Senado; Eduardo Gomes (PL-TO), líder do Governo no Congresso Nacional; e Carlos Viana (PL-MG), além do deputado General Girão (PL-RN).
Além de vice na chapa de Bolsonaro, Braga Netto assumiu a coordenação da campanha, principalmente em função de seu perfil voltado a questões estratégicas e também de planejamento. Segundo Fagundes, a escolha do ex-ministro da Defesa veio em boa hora, no momento em que a cúpula tenta colocar a casa em ordem. A iniciativa do diálogo com os líderes no Parlamento, segundo ele, mostra o desejo de buscar os melhores caminhos para a campanha.
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